Wanessa Camargo fala sobre retomada a música sertaneja
Em entrevista exclusiva ao Folha Vitória, cantora comenta sobre a retomada ao universo do sertanejo romântico e sobre como a maternidade ajudou no amadurecimento da vida pessoal e profissional
Folha Vitória - O novo sucesso 'Anestesia' está entre as mais tocadas nas rádios do ES. Acredita ser este um marco na sua carreira?
Wanessa Camargo - Essa música é um trabalho muito especial. Na verdade todos têm algo de especial,uma fase. Mas este é um marco da retomada do trabalho popular música romântica sertaneja, retomado com mais maturidade. É um trabalho que tem muita responsabilidade.
W.C. Eu já era fã do trabalho do Calimam, gosto muito das lestras dele. Então, primeiro eu já gostei da história, que é uma história que todo mundo tem. Aquele amor mal resolvido. Além disso é uma música gostosa, diferente e atual. Ela começa mais quietinha e depois dá uma virada. Ela, na verdade, foi gravada para entrar como bonus Track. Gravei pra entrar como bonus track
Veja o clipe da música Anestesia:
W.C. Para mim, é um voltar e não algo novo. Eu já conheço esse público. Quando fui para o Pop, parte desse público parou de acompanhar meu trabalho. Mas muitas pessoas estão retomando e acompanhando novamente minha carreira, frequentando novamente o show.
W.C. Acho tudo muito válido. É uma democratização de como você ouve. Eu peguei a época que você tinha que comprar um cd. Hoje você pode ouvir e quando quiser e em qualquer lugar por meio stream. E tem muita opção, pode escutar coisas novas. Certamente ajuda o artista a chegar onde antes não chegava. E isso é muito legal. Você acessa um playlist por exemplo "Sertanejo romântico" e sua música está lá. Isso é muito bom para o artista, porque é um canal de comunicação que vai levar seu público para o show. As pessoas ouvem, cantam e isso atrai o público para o show, que é onde o artista ganha.
W.C. Dominar ainda não domina, mas estamos chegando próximo (risos). É inegável que melhorou muito. Antes você ia fazer show nesses eventos maiores e eram três mulheres e 20 anos. Hoje já existem eventos que são comandados por mulheres. As mulheres sempre estiveram nas paradas, mas de forma mais tímida. Isso acontece em outros gêneros, como o rock, o pagode, e no sertanejo as mulheres provaram que sabem fazer e falam de igual pra igual, mas é um caminho longo.
W.C. Tem uma linha na jequiti, que tem perfume creme corporal. Tenho também o óculos que já tem os três anos; E tem a parceria que eu tenho com a UNAIDS (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS), que é uma campanha publicitária pelo respeito e pelo fim da discriminação. É um trabalho social que tem muito de conscientização, principalmente com o jovem e de educação para as pessoas. Além disso, tenho novidades, mas ainda não posso contar. Assim que puder, eu conto para vocês (risos).
W.C. O fã é muito ligado a sua música e o seu poder de influência vem da musica. É algo linkado de alguma forma, mas uma coisa é falar de um CD e outra falar de perfume. São trabalhos diferentes, mas que se complementam de alguma forma. Eu gosto muito porque tira um pouco da pressão do show, etc.
W.C
W.C.
W.C. Ah, ele é muito parceiro. O marcos me ajuda muito em tudo e não é diferente como pai. Quando eu preciso viajar, ficar longe de casa por causa dos show, eu sei que que meus filhos estão sendo super bem cuidados. Isso me dá muito segurança. É um apoio que não tem preço
W.C. Eu sempre tive um carinho muito grande pelo público capixaba, mesmo antes de conhecer o Marcos. Mas agora estou mais por aqui, obviamente, criando um vínculo. tenho quatro lugares que considero como casa. São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e Vitória. Estou ansiosa para fazer um show no ES.