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Entretenimento e Cultura

Dieta dos famosos: Ozempic e remédios podem evitar “efeito sanfona”, diz médico

Especialista em tratamento da obesidade, Marcelo Antonio explica que perder peso rápido não quer dizer tratamento duradouro; entenda

Pedro Permuy

Redação Folha Vitória
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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
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Entre Ozempic e Saxenda, passando por outros remédios de farmácia ou fórmulas manipuladas, os famosos volta e meia divulgam seus meios para emagrecer ou dar aquela secada. Um ou outro, também, acaba sendo criticado pelo uso da medicação, mas, de fato, os fármacos - principalmente os mais modernos - podem, sim, virar um aliado e tanto na reeducação alimentar.

Segundo o médico especialista em tratamento da obesidade Marcelo Antonio, essas medicações ajudam, principalmente, no combate ao chamado “efeito sanfona” - quando a pessoa emagrece e engorda em intervalos de tempo muito curtos (o que é um problema e tanto para o paciente, que pode afetar até sua própria expectativa de vida).

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“Trabalho com emagrecimento há mais de cinco anos. Vi pessoas tentarem emagrecer sem remédios. Algumas têm sucesso, mas a maioria precisa recorrer, já que a obesidade é uma doença e não deve ser relativizada. Posso dizer que na clínica já foram 'embora' toneladas de gordura”, começa o expert.

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E continua: “Estudos mostram que 90% das pessoas engordam após dois anos sem acompanhamento médico e sofrem o que nós chamamos de efeito sanfona”.

Para o profissional, o uso de um Ozempic ou Saxenda, por exemplo, que são nomes comerciais da semaglutida e liraglutida - respectivamente -, pode ser uma saída que, hoje em dia, é das mais usadas para driblar essas intercorrências dentro do processo do tratamento.

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“O uso de agonistas de receptores do hormônio GLP1, como o Ozempic, deve ser usado em conjunto com a mudança de estilo de vida. O resultado é espetacular não só na autoestima dos pacientes, mas também na saúde e prevenção de doenças como o câncer e outras causadas pela obesidade, como as cardiovasculares”, afirma.

O doutor esclarece ainda que o tempo do uso do remédio depende, diretamente, de avaliação médica especializada. “O acompanhamento tem que ser feito regularmente com exames, mudança de estratégias, avaliação hormonal e outras suplementações, quando necessárias”, termina.

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