PEDRO PERMUY

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Entretenimento e Cultura

Anos 2000: “alisamento de cabelo” bomba e tendência volta, diz expert

Josiel Schaper destaca que pressão estética tem retornado aos poucos, por outro lado, combatida por influencers que defendem naturalidade

Pedro Permuy

Redação Folha Vitória
audima
audima
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

Nos anos 2000, o sucesso que teve o alisamento de cabelo a permanente já tinha tido pela década de 1950 para lá por todo o mundo. Mas fato é que agora, em 2023, uma das tendências de beleza aponta para o retorno dos fios lisos depois de um período grande de reinado dos crespos e cacheados. Em resumo: os químicos estão em alta.

“Os químicos sempre estiveram em alta, mas volta e meia um procedimento fica mais famoso que outro. Às vezes é pressão do mercado, novidade, repaginação do produto, que é muito o que aconteceu com a permanente recentemente. Permanente ‘vendia’ a ideia de ter cabelo crespo, quando se era liso. Hoje, o mesmo produto surgiu com a promessa de ‘dar volume à raiz’ e dar corpo ao cabelo mas, no fundo, é a mesma coisa. Ou seja, também têm essas jogadas de marketing que fazem parte da cadeia produtiva da indústria da beleza”, opina o barbeiro Josiel Schaper, que já foi eleito o melhor do setor pelo Beleza na Web, em 2019.

LEIA TAMBÉM: Dieta dos famosos: Ozempic e remédios podem evitar “efeito sanfona”, diz médico

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

A volta dos lisos, no caso, está provada até por números. De 2020 a 2022, segundo levantamento do Google, a busca por “cabelos lisos” cresceu mais de 119%. No mesmo período, o termo “alisamento de cabelo” foi 176% mais buscado, de acordo com divulgação feita pela própria plataforma de pesquisas.

“Isso mostra que há interesse de a sociedade entender o procedimento, que indica que haverá uma busca maior por esse tipo de serviço. Os cabeleireiros que trabalham diretamente com isso observam que há, de fato, muita procura por progressivas e definitivas, mas por outro lado tem uma vertente ‘positive’ que nunca se anulará, no meu ponto de vista”, começa.

LEIA TAMBÉM: Aos 86, 1ª Miss ES, de 1955, lembra desfile em Vitória: "Cheguei e arrasei"

“Muitos influenciadores, nesse gap entre a baixa dos alisamentos e alta da naturalização, ficaram famosos por justamente falarem que temos que cuidar do que temos e não nos render aos químicos, como é um alisamento, por exemplo. Esse movimento continua, em crescente alta, o que promove consciência, ou seja: Hoje, uma mulher negra pode ir a um salão e alisar o cabelo, mas ela tem mais consciência social do que aquilo envolve do que tinha no passado. É uma escolha mais consciente. Esse é só um exemplo, mas faz um comparativo para entendermos todo o panorama”, destaca ainda.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_04

E conclui: “O importante é entender os cuidados que se tem que ter com esse passo a passo e que todo procedimento precisa de uma série de regras tanto para o profissional quanto para quem faz o procedimento. O profissional tem que ser habilitado e a pessoa, comprometida a ter os cuidados necessários”.

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.