Em sua 26ª edição, a CASACOR Espírito Santo 2022 promete ser uma das mais robustas já realizadas. Ao todo, cerca de 40 ambientes vão ocupar três áreas extensas do 38º Batalhão de Infantaria do Exército, na Prainha, em Vila Velha, no evento que abre ao público de 21 de setembro a 20 de novembro.

Detalhe: além de ambientes clássicos do catálogo habitual da mostra - a maior de arquitetura, decoração e paisagismo da América Latina -, como living, restaurante e suíte do casal, uma das grandes apostas para este ano é o “cerimonial” que será ambientado com vista privilegiada para a Terceira Ponte e baía de Vitória.

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Trata-se do ambiente que será o principal para sediar eventos que acontecem durante o calendário da exposição. Lá, também será possível realizar eventos particulares, a combinar. O espaço fica anexo à operação que será do bar de drinques.

A espécie de “cerimonial” vai ocupar o local que será o último na rota da ordem da visita.

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Com exclusividade, a diretora da mostra, a arquiteta Rita Tristão, apresentou todo o trajeto do evento à Coluna Pedro Permuy, que não dorme no ponto, na tarde desta segunda-feira (2).

“Nós também teremos uma área dedicada a um beach club, que contemplará a mesma vista dessa área de eventos. O tempo médio de visitação que a gente registra é de 2h, em todas essas edições passadas, mas neste ano acho que esse número vai subir para 3 (risos)”, brinca a responsável pela CASACOR Espírito Santo.

O visual, de fato, é imponente. E um dos locais que mais vai conseguir explorar a paisagem exuberante é o píer, que promete ser um dos points mais hypados para fotos. A estrutura, que já existe, vai virar um ambiente visitável e quem for à CASACOR poderá chegar bem perto da construção, que avança alguns bons metros mar adentro. 

Para Rita, faz toda a diferença para a retomada, de fato, do evento. “Tanto que o tema que escolhemos é ‘Infinito Particular’. Isso dialoga diretamente com o processo criativo do arquiteto com toda a experiência que nós tivemos nesses dois anos de pandemia de valorizarmos mais cada cantinho de nossas casas. E a ideia é que esse ‘infinito particular’ de cada arquiteto participante fique claro para o visitante, que sempre se identifica com o que o profissional propõe”, fala.

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A criação livre, para o arquiteto, e a sintonia com a temática, que é definida nacionalmente, também concorda com a transformação pela que a CASACOR passou ao longo destes 26 anos no Espírito Santo. Com público predominante de 25 a 50 anos, o potencial maior é conseguir não só realizar, de fato, uma operação, senão manter o próprio evento na mesma onda.

Em outras palavras: “Todos os anos a gente vê que há, mesmo, uma renovação dos participantes e isso mostra que o mercado do Espírito Santo gera esse movimento. E é ótimo! E desta vez há muito disso, de novos profissionais interessados, o que também mostra como o evento está jovem”.

Segundo Rita, esse comportamento reflete até no impacto que os ambientes causam nos visitantes. “Não necessariamente a pessoa que visita quer ‘comprar’ aquele cômodo. Mas é mostrar ideia, mostrar que uma cadeira com uma obra de arte acima pode ficar bom, que uma iluminação muda tudo… Depois de 26 anos, a gente vê que foi um processo de formação de educação muito grande para o capixaba”, avalia.

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Para celebrar tudo isso, a expectativa não poderia ser maior para os próximos meses. “Nós temos um retorno bastante interessante e positivo e realizar esse evento é um mix disso tudo: das personalidades, das criações, da criatividade… E executar a CASACOR é, por mais um ano, entender que o nosso trabalho está sendo bem feito”, termina. 

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