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Entretenimento e Cultura

Personagem de um jornalismo que já não existe

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Filme de Leo Garcia e Zeca Brito, A Vida Extraordinária de Tarso de Castro, de fato, fala de um personagem que nada teve de comum. Nascido em Passo Fundo, Tarso de Castro (1941-1991) mudou-se para o Rio e logo se transformou em figurinha carimbada da cena carioca.

Fundador do Pasquim e de vários outros títulos da imprensa alternativa, Tarso foi um jornalista da escola antiga. Boêmio, mulherengo, bebedor, irreverente, era dono de texto invejável. "Escrevia como falava", dizem os antigos colegas.

Dos depoimentos de amigos, inimigos e ex-mulheres, compõe-se a história da rivalidade entre ele e Millôr Fernandes, outra das estrelas do Pasquim. E veem-se várias imagens do próprio Tarso, captadas quando entrevistava alguém ou conduzia seu caótico programa de TV.

O filme é abrangente o suficiente para conter não apenas um personagem polêmico, mas toda uma época bem diferente da nossa. Eric Nepomuceno a descreve: "Durante a ditadura, havia uma união da esquerda para a resistência. Com a redemocratização, essas forças se dispersaram e hoje não temos nada". Como negar?

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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