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Entretenimento e Cultura

Marido de Ivete, nutricionista Daniel Cady revela "cura de depressão" e viraliza

Em média 10,2% das pessoas com 18 anos ou mais receberam o diagnóstico de depressão

Leiri Santana

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação
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Transtornos mentais têm sido grande parte dos problemas dos jovens. Isso porque os casos de depressão tem crescido a cada dia. Mas existem algumas atividades que podem ajudar no tratamento da doença.

O Brasil tem apresentado um aumento na incidência de casos de depressão, segundo levantamentos nacionais de saúde. Conforme a Pesquisa Vigitel 2021, em média, 11,3% dos brasileiros relataram ter recebido um diagnóstico médico da doença. 

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Segundo o Ministério da Saúde (OMS), ao todo, 27.093 pessoas com 18 anos ou mais, residentes em todas as capitais brasileiras e no Distrito Federal, foram entrevistadas entre os meses de setembro de 2021 e fevereiro de 2022.

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Em média 10,2% das pessoas com 18 anos ou mais receberam o diagnóstico de depressão. De acordo com a PNS, os números de 2019 representam 16,3 milhões de pessoas, com maior prevalência na área urbana (10,7%) do que rural (7,6%).

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Ainda segundo a OMS, doença está em 4º lugar entre as principais causas de ônus, respondendo por 4,4% dos ônus acarretados por todas as doenças durante a vida. Ocupa 1º lugar quando considerado o tempo vivido com incapacitação ao longo da vida (11,9%). A época comum do aparecimento é o final da 3ª década da vida, mas pode começar em qualquer idade.

Recentemente, o nutricionista Daniel Cady, marido da cantora Ivete Sangalo, revelou que um dos melhores remédios para o tratamento da doença é uma rotina de exercícios físicos


Ele explica que ao se exercitar, diversos hormônios são liberados pelo corpo. Dentre eles, está a endorfina, conhecida como “hormônio da felicidade”, ele é responsável por elevar o humor e proporcionar uma sensação de bem-estar. 

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A depressão se manifesta fisicamente, causando distúrbios do sono, redução de energia, alterações no apetite, dores no corpo e aumento da percepção da dor, o que pode resultar em menos motivação para o exercício. Pesquisas apontam que as atividades físicas são importantes no tratamento, mas não curam o problema, é necessário buscar um outros tipos de tratamento, como a psicoterapia.

Sintomas de depressão

Veja quais são os principais sintomas da doença segundo a OMS:

• Humor depressivo

Sensação de tristeza, autodesvalorização e sentimento de culpa. Acreditam que perderam, de forma irreversível, a capacidade de sentir prazer ou alegria. 

• Retardo motor

Falta de energia, preguiça ou cansaço excessivo, lentificação do pensamento, falta de concentração, queixas de falta de memória, de vontade e de iniciativa;

• Insônia ou sonolência

 A insônia geralmente é intermediária ou terminal. A sonolência está mais associada à depressão chamada Atípica;

• Apetite

Perca de apetite ou aumento, geralmente acontece um aumento de interesse por carboidratos e doces.

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• Redução do interesse sexual

Dores e sintomas físicos difusos como mal-estar, cansaço, queixas digestivas, dor no peito, taquicardia, sudorese.

Subtipos de Depressão:

Distimia: É um quadro mais leve e crônico. As alterações estão presentes na maior parte do dia, todos os dias, por, no mínimo, dois anos. Podem ocorrer oscilações, mas prevalecem às queixas de cansaço e desânimo durante a maior parte do tempo. Geralmente, se mostram como pessoas excessivamente preocupadas, que apresentam um sentimento persistente de preocupação. As alterações de apetite, libido e psicomotoras não são frequentes, é mais comum sintomas como letargia e falta de prazer pelas coisas que antes eram prazerosas. Geralmente, se inicia na adolescência ou no princípio da idade adulta;

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Depressão endógena: aaracteriza-se pela predominância de sintomas como perda de interesse ou prazer em atividades normalmente agradáveis, piora pela manhã, falta de reatividade do humor, lentidão psicomotora, queixas de esquecimento, perda de apetite e tristeza.

Depressão Atípica: apresenta uma inversão dos sintomas: aumento de apetite e/ou ganho de peso, dificuldade para conciliar o sono ou sonolência, sensação de corpo pesado, sensibilidade exagerada à rejeição, responde de forma negativa aos estímulos ambientais.

Depressão sazonal: caracteriza-se pelo início no outono/inverno e pela remissão na primavera, sendo incomum no verão. A prevalência é maior entre jovens que vivem em maiores latitudes. Os sintomas mais comuns são: apatia, diminuição da atividade, isolamento social, diminuição da libido, sonolência, aumento do apetite, “fissura” por carboidratos e ganho de peso.

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Depressão psicótica: caracterizado pela presença de delírios e alucinações. Os delírios são representados por ideias de pecado, doença incurável, pobreza e desastres iminentes. Pode apresentar alucinações auditivas;

Depressão secundária: síndromes depressivas associadas ou causadas por doenças medico-sistêmicas e/ou por medicamentos;

Depressão bipolar: se inicia com um episódio depressivo, enquanto mais precoce o início, maior a chance de que o indivíduo seja bipolar. 

Tratamento

A Depressão é uma doença mental de elevada prevalência e é a mais associada ao suicídio, tende a ser crônica e recorrente, principalmente quando não é tratada. O tratamento é medicamentoso e psicoterápico.

 A escolha do antidepressivo é feita com base no subtipo da Depressão, nos antecedentes pessoais e familiares, na boa resposta a uma determinada classe de antidepressivos já utilizada, na presença de doenças clínicas e nas características dos antidepressivos.

90-95% dos pacientes apresentam remissão total com o tratamento antidepressivo. É de fundamental importância a adesão ao tratamento, uma vez interrompido por conta próprio ou uso inadequado da medicação, pode aumentar significativamente o risco de cronificação. O tratamento pode ser realizado na Atenção Primária, nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e nos ambulatórios especializados.

*Com informações do Ministério da Saúde

 VEJA RECEITA E SUPLEMENTOS OBRIGATÓRIOS PARA QUEM TEM ANSIEDADE

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Especialista em Nutrição Integrativa compartilhou nas redes sociais quais são os três suplementos obrigatórios para as pessoas que sofrem com ansiedade

Você tem ansiedade?

Thuany, nutricionista especialista em Nutrição Integrativa, viralizou nas redes sociais ao compartilhar em seu perfil profissional quais são os três suplementos obrigatórios para as pessoas que sofrem com ansiedade.

De acordo com a médica, esses suplementos estão sempre nas prescrições dos próprios pacientes dela, que são ansiosos.

O primeiro indicado é o Ômega-3. “Ele é um excelente anti-inflamatório que diminui a neuro inflamação, já que um cérebro inflamado é muito mais ansioso e deprimido. Então, o Ômega-3 ajuda a regular muito essa questão de humor”, disse Thuany.

O segundo suplemento recomendado pela nutricionista é o Metilfolato, ou seja, “a vitamina B9 que participa da produção de neurotransmissores importantes para a regulação de humor, diminui a ansiedade e o estresse, melhora a sua disposição e ajuda muito na saúde do seu cérebro.

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Por fim, o último, mas não menos importante, é o magnésio. “De todos os minerais, o magnésio é o que mais desempenha funções na região cerebral e também na manutenção do humor”, finalizou Thuany.

MÉDICA RECEITA SUPLEMENTOS PARA TER ENERGIA E DISPOSIÇÃO. VEJA BENEFÍCIOS

Tá sem energia? A alimentação afeta diretamente a sua disposição e um dos motivos dessa deficiência pode ser o consumo de uma dieta sem nutrientes suficientes.

Foto: Reprodução/Freepik - @wirestock

De acordo com informações da nutricionista Thaiz Brito, em sua reportagem no Metrópoles, uma alimentação rica e variada é fundamental.

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A atenção aos nutrientes é ainda mais importante, pois uma ingestão calórica baixa dificulta alcançar a recomendação diária de nutrientes. Nessas situações, pode ser necessário recorrer à suplementação.

“É importante frisar, de antemão, que a suplementação jamais substitui o poder de um alimento, mas, em alguns casos, pode cumprir um papel essencial, complementando as refeições”, afirmou Thaiz.

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Ainda segundo a nutricionista, a baixa ingestão calórica, doenças inflamatórias, desequilíbrios hormonais ou má qualidade da alimentação podem levar a desnutrição, ainda que temporária, resultando em falta de energia e fadiga.






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