As sungas das coleções de Walace Abu Kamel, feitas no Espírito Santo, já foram compradas por praieiros de todas as regiões do Brasil. 70% delas, inclusive, em média, feitas em tecido biodegradável. O paulista radicado em Vitória coordena seu próprio processo de produção: da concepção de uma peça à execução do item. E celebra sucesso mesmo em meio à pandemia: “Foi difícil no começo, mas cresci mais de 100% mesmo nesse período e, há um ano, abri minha primeira loja”.

Atualmente, o modelista de 26 anos de idade conta com uma costureira própria, mas toca o empreendimento sozinho. “Trabalhei em shopping dois anos, peguei experiência em venda, minha mãe era costureira, pedi a ela para fazer uma sunga. Aí uma pessoa pediu, outra pediu… Aí fiz uma primeira coleção e segui”, lembra, sobre o início do trabalho.

Antes, Walace se formou como técnico de edificações. “É um desenho né? Não deixa de ser (risos)”, brinca.

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Até agora, o empresário, que começou exclusivamente com a moda praia, já modelou regatas, calças, shorts e bolsas dividas em 9 coleções lançadas até hoje. No showroom, em Jardim Camburi, também mantém um estoque com peças anteriores para clientes que ainda querem comprar os itens.

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“Sempre tive essa ligação de praia. Apesar de ser de Taquaritinga, interior de São Paulo, sempre estive no Espírito Santo pela minha avó, que mora aqui. Então sempre fui desse ambiente de litoral, praieiro. Minhas férias sempre foram aqui”, relata.

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Para 2022, quer ampliar a abrangência da marca. E finaliza: “Brinco que têm dias que nem parece que eu trabalho, então realmente amo o que eu faço. E até por isso tenho certeza do que escolhi fazer. E sou muito resiliente. Neste ano têm projetos para sair e a virada trouxe mais confiança”.