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Economia

Será que agora sai? Casagrande afirma que entrega Cais das Artes

Casagrande atribuiu demora na entrega a "decisão errada" e ainda confirmou a entrega de outros equipamentos culturais como teatros Carlos Gomes e Carmélia

Edu Kopernick

Redação Folha Vitória
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Foto: Thiago Soares/Folha Vitória
Em entrevista a Edu Kopernick e Juliana Lyra, Casagrande falou de questões judiciais no Cais das Artes
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A obra do Cais das Artes vai ser entregue até o início de 2026. A garantia é do governador do Estado Renato Casagrande. Ele disse ainda que deve entregar outros equipamentos culturais capixabas como o Teatro Carlos Gomes e o Teatro Carmélia, que vai abrigar a fundação responsável pela TVE e Rádio Espírito Santo. 

As declarações de Casagrande foram dadas durante a entrevista de fim de ano à Rede Vitória, concedida aos jornalistas Juliana Lyra e Edu Kopernick.

Clique aqui para conferir a entrevista na íntegra e também o vídeo completo

“Estamos numa expectativa muito positiva de entregar o Cais das Artes em 2026 e entregar o Carlos Gomes no final do ano que vem, em 2025, ou também no início de 2026. São equipamentos importantíssimos. Vamos começar agora a reforma no Carmélia, ali no Centro da cidade, perto da Rodoviária de Vitória. Vai ser a sede da Fundação Carmélia.

O governador afirmou que teve que resolver questões judiciais antes de retomar a obra. Segundo ele, culpa de decisões erradas de outro governo. “Teve um debate judicial com o Cais das Artes porque, em 2015, o governo do Estado rompeu autoritariamente, unilateralmente, um contrato lícito. E aí deu um problema. Quando eu voltei, a gente conseguiu fechar um acordo. Foi no ano passado”, disse.

Casagrande lamentou ainda o que chamou de “decisão errada”. 

“Quando você toma uma decisão errada, sem diálogo, olha o prejuízo que dá à população. O Cais das Artes poderia estar pronto há muito tempo”.
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A obra no Cais das Artes, na Enseada do Suá, em Vitória, começou em abril de 2010, mas o contrato inicial foi rescindido em 2012. Em 2013 houve nova tentativa de dar sequência à obra, mas em 2015 houve nova paralisação

Durante este período, foram gastos R$ 132 milhões na obra, que em sua retomada deve receber R$ 183 milhões em investimentos para conclusão, totalizando um gasto de R$ 315 milhões para os cofres públicos.

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