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Economia

Pesquisador explica estudo do IBGE sobre pobreza

O pesquisador do IBGE Leonardo Athias explicou que no país não existe uma medida oficial, uma vez que diversos aspectos motivam a criação das linhas de pobreza

Redação Folha Vitória
audima
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A pesquisa Síntese de Indicadores Sociais (SIS) divulgada hoje (15), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) analisou outras formas de mensuração da pobreza, além do parâmetro definido pelo Banco Mundial, que utiliza pessoas que ganham até US$ 5,5 por dia, o equivalente a R$ 387,07 mensais.

O pesquisador do IBGE Leonardo Athias explicou que no país não existe uma medida oficial, uma vez que diversos aspectos motivam a criação das linhas de pobreza, citando, por exemplo, o acompanhamento de políticas públicas implementadas pelo governo.

“Há critérios adotados para objetivos diferentes como programas de transferência de renda. O Brasil Sem Miséria, por exemplo, adota a linha de até R$ 85 mensais per capita (pobreza extrema) e R$ 170 mensais per capita (pobreza)”.

Observando os vários parâmetros de definição de pobreza, o estudo concluiu que no Brasil as diversas linhas existentes levam a entendimentos distintos sobre os números e percentuais que definem a pobreza e a extrema pobreza.

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Por essa razão, o pesquisador explicou que pesquisa Síntese de Indicadores Sociais apresentou uma análise de pobreza multidimensional, que mede o acesso da população a bens e a serviços que estão relacionados aos direitos sociais.

Pesquisa analisou direitos como educação e internet

Neste aspecto, ressaltou, do total da população, 64,9% tinham restrição de acesso a pelo menos um dos direitos analisados - educação, proteção social, moradia adequada, serviços de saneamento básico e internet.

Athias explicou a amplitude do levantamento e os diversos aspectos avaliados. “Observando estes vários parâmetros de definição de pobreza, a SIS concluiu que no Brasil os números e percentuais que definem a pobreza e a extrema pobreza se apresentam de forma distinta”, disse.

“Chega-se a 4,2% da população segundo o recorte de pobreza extrema do Bolsa Família (R$ 85 mensais), a 6,5% no recorte de pobreza extrema global do Banco Mundial (U$ 1,9 por dia, equivalente a R$ 134 mensais) e a 12,1% com um quarto de salário mínimo per capita”, explicou.

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“Recortes de pobreza mais altos incluem a população com até meio salário mínimo per capita (29,9%) e a linha do Banco Mundial que leva em conta o nível de desenvolvimento brasileiro (e da América Latina) de US$ 5,5 dólares por dia”, ressalta.

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