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Economia

Maia não vê necessidade de autoconvocação para votar reforma da Previdência

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira, 5, que não haverá convocação extraordinária da Casa para acelerar a tramitação da proposta de reforma da Previdência que o governo federal enviará ao Congresso amanhã. "Convocação extraordinária do Congresso só se houvesse outras questões emergentes. Não acho necessária a autoconvocação apenas para votar a reforma da Previdência", avaliou.

De acordo com Maia, a admissibilidade da proposta deve ser votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara na próxima quarta-feira (14). Segundo ele, os relatores do texto serão definidos a partir da próxima semana. "A Comissão Especial irá discutir a reforma então entre dezembro e fevereiro. O prazo é suficiente para a comissão discutir o tema com a sociedade e a tramitação deve permitir que a proposta esteja madura no início de fevereiro", completou.

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Para o presidente da Câmara, a proposta do governo Michel Temer vai na direção de uma reforma ampla, que possibilitará a redução estrutural da taxa de juros no País. "Não é possível discutir a queda dos juros com um déficit tão grande na Previdência. Não é no porrete que se reduz o juros. O governo Dilma tentou e não conseguiu", afirmou.

Maia evitou comentar o afastamento de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado, determinado hoje em liminar pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, após pedido do partido Rede. "Estou sabendo agora e prefiro não comentar", limitou-se a responder.

Militares

O vice-líder do bloco (PTN, PSL e PT do B), Alexandre Baldy, informou que o presidente Michel Temer disse na reunião de apresentação da reforma da Previdência que todos serão iguais na proposta, mas deixou os militares de fora da alcance das mudanças. Segundo ele, o governo disse na reunião que um projeto de lei depois vai tratar dos militares. A previdência de bombeiros e policiais militares dos Estados não será tratada nesse proposta, afirmou Baldy.

"Nem todos são iguais", disse o vice-líder, ao sair da reunião com o presidente Michel Temer.

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