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Economia

Dados de novembro voltam a refletir moderação do mercado de crédito, avalia MCM

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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São Paulo - Os dados sobre as operações de crédito em novembro voltaram a refletir o momento de moderação pelo qual passa esse mercado. A avaliação consta em nota que a MCM Consultores distribuiu nesta segunda-feira, 22, a seus clientes.

Para os economistas da empresa, outubro é que apresentou um movimento atípico, com expansão de acima da média tanto do crédito consignado como dos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Segundo informou hoje o BC, o estoque de operações de crédito cresceu 1,3% em novembro relativamente a outubro, para R$ 2,963 trilhões. No acumulado do ano até novembro, houve uma expansão de 9,1% e crescimento em 12 meses de 11,8%.

"Passado o movimento atípico de outubro, com a expansão acima da média tanto do crédito consignado como dos empréstimos do BNDES, os dados de novembro voltam a refletir o momento de moderação pelo qual passa o mercado de crédito. Embora a inadimplência das famílias, beneficiada pela composição dos empréstimos e pela maior seletividade das instituições, siga controlada", comentam na nota economistas da MCM Consultores.

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Eles dizem, no entanto, esperar piora dessa variável em 2015. "O aumento de concessões em modalidades rotativas de crédito, tidas como emergenciais, sinaliza risco de inadimplência à frente", alertam.

De acordo com o Banco Central, a inadimplência da pessoa física recuou para 4,2% do total da carteira de crédito em novembro, apesar da relativa estabilidade do porcentual de atrasos acima de 90 dias tanto na carteira de recursos direcionados (1,7%) como livres (6,5%). Na carteira de recursos livres, as únicas modalidades a apresentar elevação da inadimplência foram cheque especial e cartão de crédito.

O saldo de crédito às famílias teve crescimento de 13% na comparação com novembro do ano passado. Em outubro, na mesma base de comparação, o crescimento havia sido de 13,3%. "A desaceleração foi verificada tanto no crédito com recursos livres (de 5,2% para 4,9% em novembro ante igual mês do ano passado) como nos direcionados (de 25,7% para 25%)", destacam os economistas.

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Em termos reais, a variação interanual do crédito livre permanece em terreno negativo (1,5%, ante 1,3% na comparação anual em outubro), ao passo que o crescimento real do crédito direcionado desacelerou de 18% para 17,3%, reiteram os analistas.

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