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Economia

Lombo, filé mignon e picanha deixam a ceia de Natal mais cara neste ano

A prévia realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostra que o lombo de porco teve aumento de 19,92%

Redação Folha Vitória

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Foto: Reprodução/Freepik
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A ceia de natal do brasileiro deve ficar mais salgada em 2024. Isso porque com a alta do preço das carnes nos últimos meses, a cesta de produtos natalinos ficou 9,16% mais cara este ano em relação a 2023. 

A prévia realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostra que o lombo de porco teve aumento de 19,92%. O corte é seguido pelo pernil, com alta de 17,80%. 

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Já o preço do filé mignon subiu 16,87% e a picanha teve aumento de 14,94%. O valor das carnes pesa bastante no bolso do brasileiro, por conta dos churrascos de fim de ano. 

Um dos produtos mais queridos pelos brasileiros no natal, o azeite, segue como um grande vilão durante todo o ano. Nesta época do ano, também foi ele o que mais subiu: com 21,30% de aumento. 

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Com base no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da segunda quadrissemana de dezembro de 2023 em relação à segunda quadrissemana de novembro de 2024, o preço médio da cesta ficou em R$ 439,30. No ano passado, o valor era de R$ 402,45.

Tendência de alta até o fim do ano 

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Até a virada do ano a tendência de alta para os produtos mais tradicionais como peru, lombo, pernil e chester deve continuar. Além disso, os itens devem ficar ainda mais caros conforme o natal se aproxime. 

Por conta disso, especialistas recomendam que quem puder deve antecipar as compras de natal.  A pesquisa da Fipe avalia 15 produtos da cesta de Natal e 11 da lista de outros itens natalinos.

Segundo o economista Guilherme Moreira, coordenador do IPC da Fipe, o principal destaque, além dos itens que normalmente sobem nessa época, é o forte aumento das carnes de maneira geral.

Por que a carne subiu tanto?

A inflação oficial de outubro, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do IBGE, mostrou que os cortes registraram alta de 5,81%, o maior patamar desde novembro de 2020, quando a variação foi de 6,54%.

Entre os cortes que ficaram mais caros estão o acém, que chegou a subir 9,09%, costela (7,40%), contrafilé (6,07%) e alcatra (5,79%).

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A menor oferta do produto, agravada pela seca, a alta da demanda interna e a elevação do volume de exportações explicam o aumento dos preços, segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.

*Com informações do Portal R7 

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