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ARTIGO IBEF

Impacto do equilíbrio fiscal no desenvolvimento do ES

Quando um estado opera com seu orçamento equilibrado, ele não somente evita crises financeiras, mas também gera um ambiente propício para investimentos

IBEF-ES

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Foto: Freepik
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*Artigo escrito por Zeller do Valle Bernardino, sócio da Valor Investimentos e membro do Comitê Qualificado de Conteúdo de Economia do IBEF-ES.

Nos últimos anos, o Espírito Santo tem apresentado resultados econômicos notáveis se comparado com seus pares no resto do Brasil. Em 2022, o Estado recebeu nota A do Tesouro Nacional, equivalente a um selo de bom pagador dado pelo órgão. 

A experiência capixaba ressalta a importância fundamental da responsabilidade fiscal para a criação de riqueza no longo prazo.

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Quando um estado opera com seu orçamento equilibrado, ele não somente evita crises financeiras, mas também gera um ambiente propício para investimentos, geração de empregos e desenvolvimento econômico sustentável. 

Essas iniciativas contribuíram para a melhoria do ambiente de negócios, o fortalecimento da confiança dos investidores e o estímulo ao crescimento econômico sustentável.

Comparativamente, estados que não aderiram a medidas de ajuste fiscal enfrentam hoje dificuldades econômicas graves. 

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Um exemplo emblemático é o Rio de Janeiro, que experimentou uma crise profunda devido ao descontrole de gastos, fraca gestão financeira e dependência excessiva de receitas oriundas do setor de petróleo. 

A falta de medidas de controle de gastos resultou em atrasos no pagamento de salários de servidores, cortes em serviços essenciais e uma queda acentuada na qualidade de vida da população.

Além disso, esse impacto não se limita somente ao setor público; ele também influencia positivamente a confiança dos agentes econômicos, promovendo um ciclo virtuoso de crescimento. 

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Ao demonstrar comprometimento com a solidez das contas públicas, o Espírito Santo conquistou a credibilidade necessária para atrair investimentos privados e promover um ambiente de negócios favorável.

Portanto, a experiência do Espírito Santo destaca que medidas de equilíbrio fiscal não são apenas medidas de curto prazo para corrigir desequilíbrios momentâneos, mas também uma estratégia essencial para garantir a sustentabilidade econômica e a criação de riqueza no longo prazo. 

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Estados e governos que adotam políticas que priorizam o uso responsável do dinheiro público não apenas protegem suas economias de choques externos e internos, mas também estabelecem as bases para um crescimento robusto e inclusivo, beneficiando toda a sociedade.

*Este texto expressa a opinião do autor e não traduz, necessariamente, a opinião do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Espírito Santo
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