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Economia

Black Friday: comércio comemora vendas maiores que as do pré-pandemia

Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) registrou aumento de 17,1% nas vendas do comércio físico e de 8,9% no e-commerce

Estadão Conteúdo

audima
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Foto: Reprodução
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O comércio varejista, tanto o físico quando o online, não tem do que reclamar nesta Black Friday. O casamento do evento comercial com o pagamento da primeira parcela do 13º salário levou as vendas - dependendo da metodologia de apuração - a atingir volumes e valores superiores aos do pré-pandemia.

É o que mostra o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), que registrou aumento de 17,1% nas vendas do comércio físico e de 8,9% no e-commerce. As comparações são das vendas realizadas nesta sexta-feira (29) com Black Friday do ano passado.

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A Plataforma Hora a Hora da Confi.Neotrust, empresa de inteligência de dados, em parceria com a ClearSale, apurou que entre meia-noite da quinta-feira, 28, e a tarde deste sábado, 30, o e-commerce brasileiro já registrou mais de R$ 6,8 bilhões em transações no final de semana de Black Friday, com tíquete médio de R$ 563,49 - redução de apenas 0,6% frente a 2023.

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Em comparação ao último ano, o faturamento teve um aumento de 9,2%. Houve também alta no volume de pedidos, que atingiu 12,1 milhões, 9,8% maior que o mesmo período do ano passado.

De acordo com a Cielo, como um todo, a Black Friday cresceu 16,1%. O segmento que mais se destacou foi Supermercados e Hipermercados, com alta de 26,2%. Na sequência aparecem: Drogarias e Farmácias, 21,7%; Vestuário, 18,2%; e Alimentação, com alta de 17%). O faturamento de Móveis, Eletro e Depto, um dos segmentos mais impactados pela Black Friday, subiu 7,9%.

"Este ano a Black Friday superou pela primeira vez o nível do período pré-pandemia e teve faturamento 15,2% maior do que em 2019. Uma das razões para essa alta foi o pagamento da parcela do 13º e de benefícios como vales exatamente no dia da Black Friday", afirma Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo. "A última vez em que isso havia ocorrido foi justamente em 2019", emendou.

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A região Sul, de acordo com o índice da Cielo, foi a que registrou a maior alta da Black Friday em relação a 2023, com salto de 19,5%. Na sequência estão: Norte, com alta de 18,6%, Sudeste com 18,2%, Centro-Oeste com 15% e Nordeste, com aumento de 13,2%.

A unidade federativa com o maior crescimento foi São Paulo, com alta de 20,8%. Também se destacaram o Rio Grande do Sul, com 20,6%; Paraná, 19,2%; Santa Catarina, com alta de 8,5%; Rio de Janeiro, 16,7% e Pará, com 16,4%.

"Registramos um crescimento expressivo na Black Friday deste ano em relação ao anterior, com aumento tanto no faturamento quanto no volume de pedidos. No campo das fraudes, embora haja uma redução proporcional, os números ainda são altos, exigindo atenção redobrada e vigilância contínua especialmente neste final de semana", disse Matheus Manssur, superintendente comercial da ClearSale.

De acordo com ele, é importante destacar que tíquete médio das fraudes se mantém alto, sendo três vezes maior ao dos pedidos legítimos, o que evidencia a busca dos fraudadores por vantagens maiores.

No âmbito das fraudes, até as 12h deste sábado, o comércio eletrônico já registrava cerca de 17,8 mil tentativas, totalizando R$ 27,6 milhões em golpes evitados.

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O valor, segundo Mansur, representa uma queda porcentual de 22% em relação ao mesmo período do ano passado.

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Nesse intervalo, as seis categorias com maior impacto financeiro foram: instrumentos musicais (4,02%), games (2,77%), informática (2,03%), acessórios eletrônicos e celulares (ambos com 1,74%) e eletrônicos (1,65%).

O tíquete médio das fraudes foi de R$ 1.550,66, um aumento de 7% comparado a 2023. Os resultados refletem suspeitas de fraude; os números são dinâmicos e podem sofrer alterações após um período, quando ocorre a confirmação da tentativa.

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