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Economia

Alta da carne impulsionou o crescimento da inflação em outubro, aponta IBGE

Nos açougues espalhados pelo Espírito Santo, o consumidor já mudou os hábitos de consumo, trocando os tipos de carne, devido as frequentes altas

Redação Folha Vitória

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou nesta sexta-feira (08) que o preço médio das carnes subiu 5,8% em outubro, sendo o produto que mais impactou a inflação do mês, que chegou a 1,2%.

Nos açougues espalhados pelo Espírito Santo, o consumidor já mudou os hábitos de consumo, trocando os tipos de carne, devido as frequentes altas.

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A costureira Ana Ramos disse a equipe da TV Vitória/Record que levou uma outra carne, por estar mais barata.

"Eu ia comprar uma costela de boi para fazer no bafo, mas está caro demais. Então optei por levar uma costela de porco, mas, mesmo assim, ainda está muito caro.", disse Ana.

A aposentada Sirênia Moraes também optou em levar carnes mais baratas devido ao preço mais alto das carnes de primeira.

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"Carne moída de primeira nem pensar, está custando R$ 40.", afirmou Sirênia.

Na Região Metropolitana de Vitória, a alta da carne foi de 5,1%, chegando a acumular 7,2% neste ano. A economista Adriana Rigoni disse que as chuvas irregulares afetaram a engorda do boi no pasto, e o dólar alto tirou a carne do prato do consumidor.

"Para quem exporta, é muito mais atrativo você levar a carne para o exterior, do que deixar no mercado interno", disse a economista.

A economista também disse que, por enquanto, não há expectativa de mudança no cenário.

"A gente vai pegar um clima que deve ter bastante chuva. Ela não deve estar sendo muito distribuída, por isso, a gente ainda vai ter um problema nessa questão da alimentação do gado bovino. Então o preço da carne e do leite, ainda devem continuar em alta."

A solução encontrada pelo consumidor é substituir a carne vermelha por outras mais baratas. Nilcimar Rodrigues contou o que fará neste momento de alta da carne.

"A gente encontra uma solução comprando frango, peixe entre outros. Também pode ser feito uma omelete, uma verdura, um sopinha, e por aí vai, fazendo uma alimentação diferenciada.", disse o portuário. 

*Com informações do repórter Alex Pandini, da TV Vitória/Record

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