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Economia

Meta de déficit zero deve ser continuamente buscada, mesmo que não se alcance, diz Pacheco

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta segunda-feira, 6, que a meta de déficit zero "deve ser continuamente buscada" pelo governo federal, mesmo que não seja atingida no futuro. A declaração se deu em meio às discussões no governo federal sobre revisar, ou não, a meta fiscal para o ano que vem.

"Meta deve ser continuamente perseguida e buscada. Se lá na frente ela não for alcançada, é uma outra coisa. Mas não podemos deixar de ter a tônica do encaminhamento do combate ao déficit público", disse Pacheco em evento promovido pelo BTG Pactual.

Pacheco elogiou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que, segundo ele, faz um "bom trabalho" à frente da equipe econômica. O presidente do Senado afirmou, ainda, que é preciso haver "muita cautela com os pronunciamentos de todos nós sobre economia" para evitar reações negativas do mercado financeiro. Em café da manhã com jornalistas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tornou pública sua manifestação de que "dificilmente" o governo conseguirá atingir o déficit zero no ano que vem, o que foi mal recebido pelos agentes financeiros.

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O presidente do Senado evitou comentar sobre o mérito da medida provisória da subvenção do ICMS, apoiada pelo ministro Haddad, mas argumentou que o Congresso apoie a agenda da equipe econômica.

"O que estabeleço como tese é que, em matéria econômica, no momento em que temos grandes desafios para resolver a economia do Brasil e buscar uma arrecadação que seja sustentável, precisamos e devemos confiar na equipe econômica, que deve fazer esse direcionamento. Obviamente, sem deixar de exercer nosso papel de aprimorar e de buscar dar sugestões aos textos, mas a minha tendência é de sempre corroborar aquilo que a equipe econômica estabelece como diretriz para o Brasil nessa área", defendeu.

Questionado sobre a relação do Senado com o governo nas últimas semanas, diante de resultados negativos para o Palácio do Planalto em algumas votações, Pacheco disse que "não há nenhum tipo de sinalização ou de retaliação que pudesse ser feita ao governo federal".

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"Não seríamos irresponsáveis de mandar recado para o governo sacrificando uma indicação que fosse legitimamente posta e que devesse ser aceita pelo Senado. Não há essa hipótese. Não há nenhum tipo de crise. Há pontos de vista que devem ser afirmados pelo Legislativo. Nosso papel é esse, não é de concordar com o Poder Executivo", completou.

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