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Economia

Cafés do Espírito Santo recebem premiação como os melhores do Brasil

Eles levaram a melhor nas duas categorias do prêmio Coffee of the Year 2023, cujo resultado foi divulgado na sexta-feira, em Belo Horizonte

Redação Folha Vitória

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Foto: Adriano Zucolotto/Governo-ES
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Os cafés produzidos no Espírito Santo são sinônimo de café de qualidade. Prova disso é o resultado do prêmio Coffee of the Year 2023, divulgado nesta sexta-feira (10), em Belo Horizonte (MG), durante a Semana Internacional do Café (SIC). 

Os grãos de produtores do Estado venceram as duas categorias (Arábica e Canéfora/Conilon) da premiação. O governador Renato Casagrande participou da cerimônia de premiação dos vencedores.

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Na disputa do Café Arábica, em 1º lugar ficou Deneval Miranda Vieira Júnior, do Sítio Cordilheiras do Caparaó, de Iúna; em 2º lugar ficou José Alexandre Lacerda, do Sítio Forquilha do Rio, Espera Feliz, de Minas Gerais. 

As montanhas capixabas aparecem novamente em 3º lugar com Ana Paula Sperandio Lima, do Sítio Condado da Montanha, Marechal Floriano. Iúna também está no 5º lugar com Cedro Fornari, do Sítio Refúgio do Cedro. Outro capixaba aparece em 9º lugar: Carlos Alberto Monteiro, da Fazenda Harmonia, de Iúna

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Na categoria Canéfora, o campeão foi Wagner Gomes Lopes, do Sítio 3 Marias, do município de Alto Rio Novo. Em 2º lugar, ficou a produtora Luciene de Jesus Maria Santos, do Sítio N. S. Aparecida, Cacoal, do Estado de Rondônia. 

Em 3º, ficou Pedro Marcos Demartine Castro, do Sítio Vista Alegre, de Jerônimo Monteiro. Em 4º lugar ficou Mauro Torres Ribeiro, Sítio Vales das Bênçãos, de Alegre; e em 5º, Aldair Batista Borges, da Fazenda Beija Flor, de Alto Rio Novo.

O público da Semana Internacional do Café participou de provas para selecionar os melhores cafés no concurso. As provas foram realizadas durante os três dias de evento, que começou na quarta-feira (08) e foi até esta sexta-feira. 

As amostras foram submetidas a experimentação às cegas, ou seja, sem que se tenha qualquer informação sobre os cafés. Para classificar os finalistas do concurso foram selecionadas as 180 melhores amostras. 

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Entre os 50 finalistas deste ano na categoria Arábica, 10 são do Espírito Santo. E, dos 15 finalistas no Canéfora, 11 são do Espírito Santo.

“É uma grande satisfação acompanhar de perto esse reconhecimento da qualidade do café produzido no Espírito Santo. Nosso Programa de Desenvolvimento Sustentável da Cafeicultura Capixaba é uma referência no Brasil. Além da ampliação dos cafés superiores, visa também o aumento da produtividade e a adequação sócio ambiental das propriedades rurais. O resultado mostra o comprometimento desses cafeicultores e como o setor evoluiu nos últimos anos. Parabenizo os premiados e também a todos os produtores rurais que participaram”, afirmou Casagrande.

O Espírito Santo é uma referência nacional e mundial na produção de café, sendo responsável por três a cada quatro sacas de Conilon produzidas no País. 

O Estado produz em quantidade e com qualidade, as duas espécies de café que são consumidas no mundo: Arábica e Conilon. No ano passado, a área do Conilon no Espírito Santo foi de 259,174 hectares, o que rendeu uma média de 47,7 sacas por hectare.

Para este ano, a previsão é de 261.921 hectares e 43,8 sacas por hectare, segundo dados levantados pela Gerência de Dados e Análises da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag). 

Ainda segundo o levantamento, a cafeicultura capixaba gera cerca de 400 mil empregos diretos e indiretos, e está presente em mais de 75 mil das 108 mil propriedades agrícolas do Estado.

“Essa vitória é de todos os capixabas. Representa os esforços dos produtores rurais na busca pela excelência nos processos de produção e sustentabilidade. Representa os esforços do Governo do Estado e de todos os parceiros em investir, apoiar e oportunizar o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva do café no Espírito Santo. Representa acima de tudo o potencial do Estado para o cultivo e produção com excelência dos cafés especiais capixabas", comentou o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.
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