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Economia

Presidente do BC admite influência de cessão onerosa em movimento do dólar

O governo esperava arrecadar R$ 106 bilhões, com a participação das maiores empresas estrangeiras do setor, mas arrecadou apenas R$ 70 bilhões, majoritariamente com a Petrobras

Estadão Conteúdo

Redação Folha Vitória
audima
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Foto: Divulgação
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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, admitiu nesta terça-feira, 19, que a frustração com o resultado do leilão da cessão onerosa do pré-sal levou o dólar a um último movimento recente de alta. O governo esperava arrecadar R$ 106 bilhões, com a participação das maiores empresas estrangeiras do setor, mas arrecadou apenas R$ 70 bilhões, majoritariamente com a Petrobras.

"Alguns agentes do mercado esperavam uma entrada maior e se posicionaram para captar essa entrada. Como o volume foi menor, houve agora esse reposicionamento dos agentes", afirmou Campos Neto, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. "Muito exportador está também segurando e ficando lá fora", completou.

Compulsórios e liquidez

O presidente do Banco Central voltou a explicar que o volume de depósitos compulsórios no Brasil é alto porque o sistema de assistência de liquidez no País ainda é muito limitado e não funciona.

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"Existe um estigma no sistema financeiro de que banco que pega dinheiro do BC está com problema. Queremos fazer um sistema no qual podemos usar dívida privada para melhor a eficiência e a liquidez do setor. Aí poderemos reduzir bastante o volume de compulsórios", repetiu ele.

Campos Neto disse ainda que o crescimento da economia e, consequentemente, da demanda por crédito também pode levar o BC a reduzir a exigência de compulsórios.

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