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Economia

Securitização da dívida ativa é forma imediata de colocar dinheiro nos estados, diz Witzel

O projeto será analisado pela Câmara

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Foto: reprodução internet
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Governadores apresentaram ao futuro presidente Jair Bolsonaro (PSL) uma série de prioridades para os Estados, entre elas a aprovação do projeto que permite a securitização da dívida ativa. O projeto, que já foi aprovado no Senado, ainda depende do aval da Câmara dos Deputados.

De acordo com governadores, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, se comprometeu a colocar o projeto em votação na semana que vem. "Securitização é uma forma imediata de colocar uma quantidade razoável de recursos nos cofres públicos imediatamente", afirmou o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (DEM) disse que a unidade da federação tem R$ 31 bilhões em dívidas a receber e que poderia securitizar cerca de R$ 14 bilhões.

Outra discussão foi em relação a recursos que os Estados reclamam que deveriam ter sido repassados às unidades de federação, como os arrecadados no Refis e do Fundo de Participação dos Estados. Para Rocha, o governo já reconheceu que existem essas dívidas e os Estados agora vão buscar uma negociação para o pagamento.

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Durante almoço, os governadores leram uma carta ao presidente eleito Jair Bolsonaro em que abordaram temas como segurança pública, reforma da previdência, tributária e infraestrutura. Segundo Rocha, também foi debatido a questão da folha de pagamentos e o que será do serviço público.

Outra reclamação dos governadores foi em relação ao excesso de burocracia na aprovação de projetos junto a bancos públicos e ao BNDES. Além disso, eles falaram da questão ambiental, que, segundo Rocha, trava grandes projetos em todo o País. "Não tem Estado que não tem problema, com respeito ao meio ambiente, mas também há necessidade de crescimento do país", afirmou.

Segundo o governador, foram debatidas ainda a necessidade de maior fiscalização das fronteiras, a desindustrialização do País e a renovação do Fundo Nacional de Educação Básica (Fundeb), que tem prazo até 2020.

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"Vamos aprimorar essa pauta para colocar em debate na próxima reunião do fórum, dia 12 de dezembro. Vamos debater junto ao Congresso Nacional e ao governo federal e, até o dia 12, trabalhar junto às bancadas ajudando na aprovação dos projetos que lá tramitam", completou Rocha.

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