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Economia

Levy tem que ampliar sua interlocução, aproximar diálogo, diz Monteiro

As afirmações foram feitas após participação no Encontro Nacional da Indústria, onde momentos antes os empresários presentes aplaudiram as críticas do presidente da CNI

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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O ministro Amando Monteiro pediu que Levy amplie interlocução para aproximar diálogo Foto: Estadão Conteúdo
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Brasília - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, defendeu nesta quarta-feira, 11, que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, amplie a interlocução e o diálogo com os diversos setores, mas disse ter certeza que ele "vai continuar seu trabalho". Para Monteiro, a especulação sobre a substituição de Levy do comando da Fazenda é "muito ruim".

"O ministro da Fazenda tem a confiança da presidente. É alguém que, do ponto de vista técnico, tem condição de poder desempenhar sua missão", disse. "Evidentemente que o ministro Levy tem que ampliar sua interlocução, aproximar o diálogo com os setores, inclusive da produção e do empresariado, mas tenho certeza que Levy vai continuar o seu trabalho", completou.

Para Monteiro, é preciso pensar no País, e não nos desejos de alguns setores. "Defendo algo verdadeiramente provisório, porque houve uma queda na arrecadação", disse, em referência à CPMF.

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As afirmações foram feitas após participação no Encontro Nacional da Indústria, onde momentos antes os empresários presentes aplaudiram as críticas do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, à reedição da contribuição. Segundo Andrade, o Ministério da Fazenda não tem uma política de desenvolvimento para o País e que qualquer pessoa que ocupar o comando da Pasta vai buscar aumento de imposto. "Ele está procurando fazer o trabalho dele", ponderou. Para Andrade, a falta dessa política de desenvolvimento não é culpa de Levy; é uma tarefa que o governo federal deve fazer com o Congresso.

Levy participaria do evento na parte da manhã mas cancelou em razão de uma reunião com o ministro da Casa Civil, Jacques Wagner, do Planejamento, Nelson Barbosa, e com a presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senadora Rose de Freitas (PMDB-ES). Ele pode ainda comparecer no período da tarde e, caso isso ocorrera, deve se encontrar com o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. Circulam rumores no mercado de que Meirelles poderia assumir o Ministério da Fazenda numa eventual troca de cargos.

Vaias

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Os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e José Pimentel (PT-CE) foram vaiados por empresários ao subir ao palco de um talk show durante o encontro, com o tema "Congresso Nacional em um ambiente de desafios para as empresas". Participam também os senadores Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Cássio Cunha Lima (PSDB-ES) e os deputados Sílvio Costa (PSC-PE), Bruno Araújo (PSDB-PE), Celso Russomanno (PRB-SP).

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