'Termômetro Broad' aponta queda na nota da Fazenda
São Paulo - Mantendo a tendência verificada nos últimos meses, a nota sobre a gestão geral do Ministério da Fazenda recuou em outubro, para 1,7, novo piso da série histórica do Termômetro Broad iniciada em fevereiro. Em setembro, estava em 2,1. Já a nota da gestão do Banco Central subiu para de 4,3 para 4,4.
O Termômetro Broad, produzido pela Agência Estado, tem por objetivo captar o sentimento do mercado em relação à equipe econômica do governo. Nessa edição, 51 instituições participaram da pesquisa, realizada entre os dias 24 e 31 de outubro. O período englobou o fim da campanha eleitoral que levou à reeleição de Dilma Rousseff. A coleta das respostas também coincidiu com a semana de decisão de elevação da Selic pelo Copom.
Em relação ao Ministério da Fazenda, além da queda da nota para a gestão em geral, houve deterioração da nota para a política fiscal, de 1,6 para 1,3, entre setembro e outubro. A nota para a comunicação, porém, manteve-se em 1,8. Vale lembrar que as três categorias são independentes entre si e representam a média das notas concedidas pelos economistas para cada uma delas.
Embora a avaliação da gestão geral do BC tenha melhorado, as demais notas da autoridade monetária recuaram entre setembro e outubro, na apuração do Termômetro Broad. A nota média para a política monetária passou de 4,6 para 4,4 e a nota média da política cambial caiu de 4,4 para 4,2. O recuo mais expressivo se deu na nota média da comunicação, de 4,5 para 3,7. Também no caso do BC, as categorias são independentes entre si e representam a média das notas concedidas pelos economistas a cada uma delas.
O Termômetro Broad é produzido mensalmente pelos profissionais do AE Dados com bancos, corretoras, consultorias, gestoras de recursos, instituições de ensino, departamentos econômicos de empresas e outros com histórico de realização periódica de projeções de indicadores econômicos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.