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Economia

IED alto sustenta balanço de pagamentos, diz a RC

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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São Paulo - A forte contribuição do Investimento Estrangeiro Direto (IED) no resultado de conta corrente do Brasil deve ser analisado de duas formas, na avaliação do economista da RC Consultores, Marcel Caparoz. Por um lado, significa investimento novo para o setor produtivo. Por outro, é vetor de aumento da remessa de lucros e dividendos ao exterior no médio e longo prazo. "No futuro, o IED alto vai cobrar seu preço", afirma Caparoz. Para o economista, é temerário que o balanço de pagamentos do país dependa, especialmente, de uma conta, o IED, que oscila de acordo com a confiança do estrangeiro na economia brasileira.

No longo prazo, outras duas contas que merecem atenção, na avaliação do economista, são os saldos dos investimentos em renda fixa e em ações - ambas estão no campo positivo no acumulado de 2014 até outubro. Caparoz argumenta que os dois resultados contribuíram para que o déficit em conta corrente não fosse ainda maior. "Mas são recursos de natureza volátil. Num mês, podem trazer uma contribuição positiva para o equilíbrio das contas e, logo depois, ficar negativo", diz.

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Sobre a balança comercial, o economista avalia que a depreciação do real tende a fomentar uma redução nas importações. "A tendência é que a balança comercial mostre números mais positivos daqui para frente", diz Caparoz.

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