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ARTIGO IBEF

Preparação e resiliência: comitê de crise como ferramenta para superar crises

O comitê de crise desempenha um papel crucial na coordenação de respostas eficazes durante períodos críticos

IBEF-ES

Redação Folha Vitória
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Foto: Freepik
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*Artigo escrito por Júlia Leite Coutinho, formada em Ciências Contábeis pela Fucape e em Direito pela Ufes, especialista de Finanças da ArcelorMittal Brasil e membro do Comitê Qualificado de Conteúdo de GRC do IBEF-ES; e Victor Bragatto Luchi, formado em Ciências Contábeis pela Ufes, gerente de Área de Controladoria Comercial na ArcelorMittal e membro do Comitê Qualificado de Conteúdo de GRC do IBEF-ES.

Tanto no setor público quanto no privado, as crises podem ter consequências brutais para a continuidade dos negócios ou para a eficácia da gestão pública. Geralmente esses eventos envolvem impactos financeiros significativos, danos à reputação e, mais gravemente, perdas de vidas humanas.

Diante dessa realidade, é fundamental que as organizações estejam adequadamente preparadas para enfrentar tais desafios. Uma ferramenta essencial nesse preparo é o comitê de crise, que desempenha um papel crucial na coordenação de respostas eficazes durante períodos críticos.

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O comitê de crise deve ser constituído por uma equipe multidisciplinar, inteiramente dedicada a mitigar os riscos associados à crise.

Esse grupo tem a responsabilidade essencial de monitorar continuamente a situação, frequentemente de forma on-line, e mobilizar recursos para assegurar uma resposta rápida, coordenada e eficaz diante dos desafios emergentes.

É crucial que tanto o governo quanto as empresas estejam adequadamente preparados, contando com um plano robusto para a operacionalização do comitê de crise, que deve incluir definições claras dos papéis e responsabilidades de cada membro.

Além disso, é essencial que a entidade possua capacidade para realizar um monitoramento eficaz da situação, o que envolve a coleta de dados, análise de tendências e a comunicação eficiente de alertas que irão orientar as ações do comitê.

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Realizar simulações de crise com regularidade é vital para garantir que todos os envolvidos estejam preparados para enfrentar e minimizar os riscos associados. Por fim, é imperativo realizar uma avaliação detalhada das lições aprendidas, com o objetivo de aprimorar o processo de gestão de crises.

É incontestável que enfrentaremos novas crises no futuro; a questão real não é se, mas quando elas ocorrerão e se estamos preparados para enfrentá-las. Em tempos de crise, Albert Einstein traz uma importante lição sobre o tema: "No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade."

Planejar, responder e superar são fundamentais não só para sobreviver, mas para prosperar diante dos desafios que surgem.

*Este texto expressa a opinião dos autores e não traduz, necessariamente, a opinião do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Espírito Santo.
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