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ARTIGO IBEF

Estudo de caso: internacionalização de startups digitais

A internacionalização bem-sucedida de startups digitais depende da adaptação, pesquisa de mercado contínua e estratégias inovadoras

IBEF-ES

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação | Airbnb
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*Artigo escrito por Gil Andriani, CEO, fundador da IaCrypto e membro do Comitê Qualificado de Conteúdo de Inovação e Tecnologia do IBEF-ES.

A internacionalização de startups digitais apresenta desafios e oportunidades valiosas. Analisar casos de sucesso e fracasso fornece lições importantes para empreendedores que buscam expandir seus negócios globalmente.

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O Spotify, lançado na Suécia em 2008, exemplifica uma expansão bem-sucedida. A empresa rapidamente se expandiu pela Europa e chegou aos EUA em 2011. 

Seu sucesso deve-se à adaptação local, formando parcerias com gravadoras e artistas regionais, garantindo um catálogo relevante. 

O modelo freemium permitiu o rápido crescimento da base de usuários, convertendo muitos em assinantes pagos. 

Em 2020, o Spotify alcançou 345 milhões de usuários ativos, com 155 milhões de assinantes pagos. A principal lição é adaptar o produto e a estratégia de marketing às preferências locais e ter um modelo escalável.

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A expansão do Uber na China encontrou obstáculos significativos. A concorrência com a Didi Chuxing, um ambiente regulatório complexo e a necessidade de adaptação cultural foram barreiras intransponíveis. 

Eventualmente, o Uber vendeu suas operações para a Didi em 2016. Este caso ressalta a importância de entender profundamente o mercado local, incluindo concorrentes, regulamentações e preferências dos consumidores. 

Parcerias com empresas locais podem ser vitais para navegar em mercados complexos.

O Airbnb, desde sua fundação em 2008, expandiu-se globalmente e opera em mais de 220 países. A chave para o sucesso foi a promoção de experiências locais, atraindo turistas e anfitriões.

Utilizando estratégias de marketing digital e suporte em múltiplos idiomas, o Airbnb facilitou o acesso e a confiança dos usuários internacionais. 

Em 2020, a empresa tinha 4 milhões de anfitriões e mais de 800 milhões de hóspedes, destacando a eficácia de suas estratégias de marketing e adaptação cultural.

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O Groupon enfrentou dificuldades em sua expansão internacional. Inicialmente bem-sucedido nos EUA, o modelo de negócios baseado em descontos profundos mostrou-se insustentável em muitos mercados. 

A falta de adaptação às preferências locais e a forte concorrência dificultaram a operação. 

A principal lição é garantir que o modelo de negócios seja sustentável e adaptável a diferentes contextos econômicos. 

A pesquisa de mercado contínua é fundamental para entender e se adaptar às dinâmicas locais.

Startups menos conhecidas, como a TransferWise, que revolucionou as transferências internacionais de dinheiro, mostram que a adaptação às necessidades locais e a inovação tecnológica são fundamentais para o sucesso. 

A TransferWise focou em oferecer transparência e baixas taxas, ganhando rapidamente a confiança dos consumidores em diversos países.

A análise quantitativa reforça esses aprendizados: o Spotify com seus milhões de usuários e assinantes pagos, e o Airbnb com milhões de anfitriões e hóspedes, demonstram o impacto positivo de estratégias bem-executadas. 

Inovações tecnológicas, como os algoritmos de personalização do Spotify e as medidas de segurança do Airbnb, são cruciais para o sucesso dessas startups no cenário internacional.

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A internacionalização bem-sucedida de startups digitais depende da adaptação, pesquisa de mercado contínua e estratégias inovadoras. 

As lições aprendidas fornecem um guia prático para empreendedores que desejam expandir seus negócios globalmente.

*Este texto expressa a opinião do autor e não traduz, necessariamente, a opinião do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Espírito Santo
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