Como armazenar criptomoedas com segurança: confira 4 métodos
Este artigo analisa quatro formas principais: armazenamento em exchanges, em carteiras próprias, em carteiras Web3 e em hardwallets
*Artigo escrito por Gil Andriani, CEO, fundador da IaCrypto e membro do Comitê Qualificado de Conteúdo de Inovação e Tecnologia do IBEF-ES.pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02
Com o crescimento do mercado de criptomoedas, a questão de como armazenar esses ativos de forma segura tornou-se central. Diversas opções estão disponíveis, cada uma com características específicas.
Este artigo analisa quatro métodos principais: armazenamento em exchanges, em carteiras próprias, em carteiras Web3 e em hardwallets.
Além disso, traça um paralelo com os métodos tradicionais de armazenamento de dinheiro.
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O armazenamento de criptomoedas em exchanges é comum devido à conveniência e à facilidade de acesso que estas plataformas oferecem.
Exchanges funcionam como bancos, onde é possível comprar, vender e manter criptomoedas.
No entanto, ao confiar os ativos a uma exchange, há um risco considerável de ataques cibernéticos, uma vez que estas plataformas são alvos frequentes de hackers.
Além disso, a dependência de terceiros implica que o usuário não possui controle total sobre seus fundos. Este método é indicado para quem busca facilidade e suporte, mas está ciente dos riscos envolvidos.
As carteiras próprias, por outro lado, são softwares instalados em dispositivos pessoais, permitindo armazenar criptomoedas de forma independente.
Este método oferece maior controle e segurança, desde que práticas adequadas de backup e proteção sejam adotadas.
No entanto, a responsabilidade pela segurança recai totalmente sobre o usuário, que deve garantir a integridade do dispositivo e do software utilizado.
Este método é comparável a guardar dinheiro em um cofre doméstico, oferecendo mais controle, mas exigindo maior responsabilidade. É indicado para quem valoriza autonomia e segurança pessoal.
As carteiras Web3 representam uma evolução no armazenamento de criptomoedas, permitindo interações diretas com aplicativos de blockchain.
Estas carteiras descentralizadas oferecem controle total ao usuário, eliminando a necessidade de intermediários.
Além disso, possibilitam a participação em atividades como staking e a execução de smart contracts, ampliando as funcionalidades e oportunidades de ganhos.
No entanto, a curva de aprendizado é maior, e os riscos associados a contratos inteligentes podem representar desafios adicionais.
Este método é ideal para usuários avançados que desejam explorar o ecossistema descentralizado.
Por fim, as hardwallets são dispositivos físicos que armazenam as chaves privadas das criptomoedas offline. Este método é considerado o mais seguro, uma vez que mantém os ativos fora do alcance de ataques online.
As hardwallets são ideais para armazenamento a longo prazo e para grandes quantidades de criptomoedas.
No entanto, o custo do dispositivo e o risco de perda ou dano físico são fatores a serem considerados.
Este método é comparável ao armazenamento de valores em cofres físicos ou depósitos de segurança, onde a prioridade é a máxima proteção contra roubos ou perda de valor.
É indicado para investidores que buscam a máxima segurança e possuem um volume significativo de ativos.
A escolha do método de armazenamento de criptomoedas deve ser guiada pelas necessidades individuais de cada custodiante. Segurança, conveniência e controle são fatores cruciais a serem considerados.
Assim como no dinheiro tradicional, a diversificação das estratégias de armazenamento pode oferecer um equilíbrio ideal entre segurança e acessibilidade, garantindo a proteção dos ativos digitais e a paz de espírito dos investidores.
*Este texto expressa a opinião do autor e não traduz, necessariamente, a opinião do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Espírito Santo