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Economia

Dólar cai com BCs no radar e petróleo forte

A moeda norte-americana é pressionada por ingressos de fluxo comercial para carry trade em meio a expectativas de alta da taxa Selic

Estadão Conteúdo

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Foto: EmKanicepic/ Pixabay
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O dólar abriu a segunda-feira, 6, com viés de alta em linha com a curva de Treasuries, mas passou a exibir viés de baixa. 

A moeda norte-americana é pressionada por ingressos de fluxo comercial para carry trade em meio a expectativas de alta da taxa Selic por conta da inflação desancorada e de cortes menos agressivos de juros nos EUA neste ano após o forte relatório do mercado de trabalho americanos, o payroll, bem acima das previsões. A persistente valorização do petróleo também contribui para a apreciação do real.

O mercado ainda vê uma redução de 25 pontos-base (pb) nos juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em novembro como a probabilidade majoritária, segundo ferramenta de monitoramento do CME Group. No entanto, investidores passaram a precificar chance de manutenção das taxas no próximo mês e eliminaram a possibilidade de um corte maior, de 50 pb.

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Aqui, o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta de 1,03% em setembro, após uma elevação de 0,12% em agosto, ficou acima da mediana das estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast, que era de 0,83%. O intervalo das previsões era de 0,32% a 1,16%. O aumento de 7,04% na tarifa de energia elétrica residencial em setembro pressionou a inflação no varejo medida pelo índice.

No Boletim Focus, a mediana para a inflação suavizada dos próximos 12 meses passou de 3,97% para 3,92%. Um mês atrás, era de 3,93%. Essa medida ganhou importância nas análises do mercado após a regulamentação da meta de inflação contínua, que valerá a partir de 2025. 

A meta continua tendo como centro 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. A mediana para o IPCA de 2024 oscilou de 4,37% para 4,38%, ainda próxima do teto da meta, de 4,50%. Para o IPCA de 2025 se manteve em 3,97%, de 3,92%.

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As medianas para os horizontes mais longos também se mantiveram descoladas do centro da meta. Para 2026, seguiu em 3,60%, mesmo patamar de um mês antes. Para 2027, seguiu em 3,50% pela 66ª semana consecutiva.

Às 9h46, o dólar à vista caía 0,47%, a R$ 5,430. O dólar para novembro recuava 0,36%, a R$ 5,4460.

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