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Economia

Adeus aos R$ 600: faça isso agora para não perder o Bolsa Família

O Bolsa Família é o principal programa de transferência de renda do Brasil e desempenha um papel crucial na vida de milhões de famílias, confira

Kayra Miranda

Redação Folha Vitória
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Foto: Roberta Aline/MDS
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O Bolsa Família é o principal programa de transferência de renda do Brasil e desempenha um papel crucial na vida de milhões de famílias. Com um benefício de R$ 600 por mês, o programa oferece suporte financeiro fundamental, ajudando a aliviar a pobreza e melhorar a qualidade de vida de muitos brasileiros. No entanto, devido a atualizações e novas regras implementadas pelo Governo Federal, os beneficiários devem estar atentos para não perder o auxílio.

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A importância de manter o CadÚnico atualizado

De acordo com o portal ‘Brasileiro Trabalhador’, uma das principais razões para a suspensão ou cancelamento do Bolsa Família é a falta de atualização no Cadastro Único (CadÚnico). O CadÚnico é uma base de dados utilizada pelo Governo Federal para identificar e qualificar famílias de baixa renda para programas sociais. O sistema realiza cruzamento de dados de diferentes fontes para verificar a consistência das informações fornecidas pelas famílias.

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Quando o sistema detecta inconsistências entre os dados registrados no CadÚnico e outras bases de informações, isso pode levar à interrupção ou cancelamento do benefício. A falta de atualização do cadastro pode, muitas vezes, ocorrer por esquecimento ou desconhecimento, o que pode gerar a exclusão do programa, mesmo que o beneficiário continue elegível. Portanto, é essencial que as famílias beneficiárias mantenham seus dados sempre atualizados.

Quando e como fazer?

Manter o cadastro atualizado é simples, mas requer atenção aos detalhes. Sempre que houver qualquer mudança significativa na situação familiar, como mudança de emprego, escola, ou na composição familiar, é necessário informar o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). Isso inclui, por exemplo, quando alguém da família consegue um emprego formal ou quando uma nova pessoa passa a residir no mesmo domicílio.

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Em alguns casos, os beneficiários podem pensar que o fato de conseguir um emprego com carteira assinada resulta na perda imediata do Bolsa Família, mas isso não é verdade. O programa é baseado na renda per capita da família, e a obtenção de um emprego só impactará o benefício se a renda familiar ultrapassar o limite estabelecido.

Emprego com carteira assinada: cancela o Bolsa Família?

Uma dúvida comum entre os beneficiários do Bolsa Família é se a contratação formal, com carteira assinada, cancela o benefício. A resposta é não, desde que a renda per capita da família não ultrapasse o limite estabelecido pelo programa, atualmente de R$ 218 por pessoa.

Mesmo que o beneficiário consiga um emprego formal, ele ainda pode continuar recebendo o Bolsa Família, desde que a renda total da família permaneça dentro do limite estabelecido. Além disso, a nova regra do programa permite que famílias com renda per capita de até meio salário mínimo por pessoa continuem recebendo o benefício, por um período de até dois anos. No entanto, nesses casos, o valor do Bolsa Família pode ser reduzido em até 50%.

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Essa flexibilidade é uma forma de garantir que as famílias possam melhorar sua situação financeira sem perder imediatamente o benefício, permitindo uma transição mais suave para a independência econômica.

Pensão alimentícia: cancela o Bolsa Família?

Assim como o emprego formal, a pensão alimentícia também não causa automaticamente o cancelamento do Bolsa Família. O critério continua sendo a renda per capita familiar. Se a inclusão da pensão alimentícia não fizer com que a renda por pessoa na família ultrapasse o limite de R$ 218, a família continuará elegível para o programa.

Essa regra visa garantir que as famílias que recebem pensão alimentícia, muitas vezes destinada a suprir necessidades básicas de crianças, não sejam prejudicadas no acesso ao Bolsa Família.

Obrigações das famílias para manter o benefício

Além de manter o cadastro no CadÚnico atualizado, as famílias beneficiárias do Bolsa Família devem cumprir uma série de obrigações nas áreas de saúde e educação. Essas condicionalidades visam garantir que o programa não apenas ofereça suporte financeiro, mas também contribua para a melhoria das condições de vida dos beneficiários a longo prazo.

Entre as obrigações estão:

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Acompanhamento pré-natal para gestantes: as gestantes da família devem realizar consultas regulares de pré-natal, garantindo uma gravidez saudável e segura.

Seguir o calendário de vacinação: as crianças da família devem estar com as vacinas em dia, conforme o calendário nacional de vacinação, para evitar doenças preveníveis.

Acompanhamento do estado nutricional de crianças: crianças menores de 7 anos devem ser acompanhadas regularmente quanto ao seu estado nutricional.

Frequência escolar mínima: crianças de 4 a 5 anos devem ter uma frequência escolar mínima de 60%, enquanto os beneficiários de 6 a 18 anos que não concluíram a educação básica devem ter uma frequência mínima de 75%.

Como se inscrever no Bolsa Família?

Para se inscrever no Bolsa Família, o primeiro passo é estar registrado no Cadastro Único. A inscrição no CadÚnico é feita presencialmente em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), onde o interessado deve apresentar documentos como identidade com foto, CPF ou Título de Eleitor e um comprovante de residência.

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Além de cumprir os critérios de renda per capita, as famílias devem seguir as obrigações relacionadas à saúde e educação, como mencionado anteriormente. Após o registro no CadÚnico, o sistema do Governo Federal avaliará a elegibilidade da família para o Bolsa Família.

Caso a família seja aprovada, ela começará a receber o benefício mensalmente, contribuindo para a melhoria das condições de vida dos seus membros.

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