/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Economia

Gás de cozinha volta a subir, mas Cariacica tem o botijão mais barato do Brasil

Na cidade capixaba, valor encontrado pela ANP foi de R$ 75,99 por botija. Já o preço médio no país ficou em R$ 101,96 na última semana

Estadão Conteúdo

Redação Folha Vitória
audima
audima
Foto: TV Vitória
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

O gás de cozinha voltou a subir na semana passada, em 1,5% na comparação com a semana anterior, e no mês de outubro já acumula alta de 3,5%, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 

O preço mais alto foi encontrado em Rondônia, no município de Cacoal, na Região Norte, a R$ 135 o botijão de 13 quilos de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), e o mais baixo a R$ 75,99, em Cariacica, no Espírito Santo. O preço médio ficou em R$ 101,96, contra R$ 100,44 da semana anterior.

Leia também: Alta na gasolina: veja os 10 carros populares mais econômicos do Brasil

A gasolina teve alta de 0,6% na comparação semanal de 17 a 23 de outubro, e de 4,4% na mensal, enquanto o diesel já dilui boa parte do último aumento, em 28 de setembro - após 85 sem ajuste -, e subiu 0,1% na semana e 3,7% no mês. A gasolina e o GLP foram reajustados nas refinarias da Petrobras em 9 de outubro, sendo o maior impacto registrado na semana de 10 a 16 de outubro.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

O encarecimento dos combustíveis no Brasil segue a disparada dos preços do petróleo e derivados no mercado internacional, operando no nível de US$ 80 o barril, em um momento de forte desvalorização do real frente ao dólar, o que resulta em pressão dos preços dos combustíveis ao consumidor. 

Leia também:

Alta do dólar pode causar nova rodada de reajustes de alimentos

Preço da carne continua cara no prato do consumidor, mesmo com embargo ao produto pela China 

Já existem projeções de que o preço da commodity possa chegar aos US$ 100 o barril ainda este ano, impulsionado pela retomada da economia com o avanço da vacinação, principalmente se a atual política de restrição da produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) continuar. O barril do petróleo tipo Brent fechou na sexta-feira em alta de 1,09%, a US$ 85,53 o barril.

Por sua vez, o dólar encerrou a sexta-feira em queda de 0,24%, aos R$ 5,6530, no contrato para vencimento em novembro. Apesar do recuo motivado por declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que permaneceria no cargo "até o fim", a moeda norte-americana acumulou na semana alta de mais de 3%. O Real tem sido pressionado pela instabilidade política e econômica do País, com índices de inflação e de desemprego elevados, levando à queda de renda da população.

Leia também: Ao lado de Guedes, Bolsonaro volta a defender Auxílio Brasil de R$ 400

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_04

A alta dos combustíveis tem sido frequente preocupação do governo, tanto pelo impacto na inflação como pela insatisfação da sociedade, principalmente os caminhoneiros, categoria que apoiou a eleição do presidente Jair Bolsonaro e ameaça fazer uma greve a partir de 1º de novembro. 

Algumas soluções para reduzir o preço dos combustíveis estão sendo especuladas, como a criação de um fundo estabilizador formado por recursos de royalties e dividendos da Petrobras, além de possíveis subsídios do gás de cozinha para a população de baixa renda, mas ainda nada foi anunciado oficialmente.

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.