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Economia

Pandemia: número de micro e pequenas empresas cresce 30% no ES, aponta Sebrae

Entre janeiro e agosto, foram abertas mais de 48,5 mil negócios desse porte no estado. Um dos motivos foi a falta de renda gerada pela crise

Redação Folha Vitória
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Foto: TV Vitória
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Abrir o próprio negócio foi a solução encontrada por muitos trabalhadores que perderam a renda durante a pandemia. De acordo com dados do Sebrae, o número de micro e pequenas empresas criadas no Espírito Santo, entre janeiro e agosto deste ano, cresceu cerca de 30% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Durante o período, segundo o Sebrae, foram abertas mais de 48,5 mil negócios desse porte no estado. "Nós estamos entendendo que 30% a mais de empreendedores, de empresas registradas neste ano, principalmente do MEI (microempreendedor individual), veio por conta da pandemia, pelo empreendedorismo por necessidade", ressaltou o superintendente do Sebrae no Espírito Santo, Pedro Rigo.

Nesta segunda-feira, dia 5 de outubro, é celebrado o dia das micro e pequenas empresas. De acordo com o Sebrae, 99% dos negócios no país se encaixam nessas categorias e são responsáveis por 56% dos empregos no país. No Espírito Santo a situação não é diferente.

>> Empreendedorismo: mais de 48 mil Micro e Pequenas Empresas foram abertas este ano no ES

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E durante a pandemia, a internet se tornou uma aliada ainda mais importante, tanto que aumentou a quantidade de negócios que utilizam a rede para divulgar produtos e serviços. Segundo o Sebrae, a proporção de empresas que utilizam a internet para esse fim passou de 42% para 61% em maio. Atualmente, esse índice está em 72%.

Segundo Pedro Rigo, a procura por orientação sobre como utilizar a internet e como gerir um negócio aumentou bastante nos últimos meses. Nesse período, de acordo com o superintendente, o Sebrae passou a oferecer oficinas e cursos gratuitos sobre esses temas aos empreendedores capixabas.

"Cada vez mais, a gente precisa ajudar esses empreendedores a trabalhar com esses novos meios, com esse novo mundo, com esse novo comportamento do consumidor, para que ele possa, de fato, ter nos seus negócios a oportunidade de diferir no que ele conhecia e se aproximar cada vez mais do mercado consumidor, que quer, cada vez mais, essa inovação, essa criatividade por parte do empreendedor", frisou Rigo.

Com informações da repórter Fernanda Batista, da TV Vitória/Record TV

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