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Economia

Febraban, ABBC, CNseg e presidente do BC lamentam morte de Lázaro Brandão

Estadão Conteudo

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O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, lamentou a morte de Lázaro de Mello Brandão, presidente das holdings do Bradesco, nesta quarta-feira, aos 93 anos. Brandão começou sua trajetória no setor bancário brasileiro em 1942 como escriturário na então Casa Bancária Almeida & Cia., que se transformou no ano seguinte no Bradesco.

Desde então, construiu carreira na instituição, onde passou pelas mais variadas funções, até chegar ao topo da hierarquia, como presidente executivo e também como presidente do Conselho de Administração do banco.

"É com grande tristeza que recebi a notícia do falecimento de Lázaro de Mello Brandão, a quem conheci desde 1992, quando fui Secretário do Tesouro. Um dos mais importantes e significativos representantes da história do setor bancário de nosso país e da América Latina. Além de um grande banqueiro, ele foi um grande brasileiro e um gentleman", lamentou Murilo Portugal, que está em Washington para reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI).

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Portugal disse que Lázaro de Mello Brandão, atento às transformações tecnológicas do setor, das quais foi um dos principais líderes, no comando do Bradesco, sempre defendeu valorizar as inovações a serviço do atendimento personalizado aos clientes. "Foi ainda um dirigente ativo e consciente do papel dos bancos no apoio ao desenvolvimento da economia nacional", afirmou.

Banco Central

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que recebeu "com pesar" a notícia do falecimento de Lázaro Brandão. "Como homem da indústria bancária, Lázaro marcou sua trajetória pelo espírito inovador e empreendedor", disse. "Foi um verdadeiro pioneiro dos nossos tempos. Expresso minhas condolências aos familiares, amigos e a todo corpo funcional do Bradesco neste momento de dor", acrescentou.

CNseg

A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) também lamentou a morte de Lázaro de Mello Brandão. "Profissional admirado e respeitado, Brandão deixa como legado sua imensa capacidade e disposição ao trabalho, talento e visão de futuro. Sua trajetória é, sem dúvida, relevante exemplo de liderança para várias gerações de profissionais, em especial as do mercado financeiro e segurador", disse a CNseg, em comunicado.

ABBC

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O Brasil perde um ícone do sistema financeiro e um de seus mais ilustres representantes, disse a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) em nota sobre o falecimento. "Brandão dedicou toda a sua carreira a um dos maiores bancos do País, sempre com coerência profissional e ética", comentou a ABBC.

A associação que representa os bancos médios e de nicho, lembrou que Brandão esteve à frente do seu tempo, sendo um dos grandes construtores de uma organização moderna, eficiente e respeitada pela comunidade corporativa. "O Bradesco foi um dos pioneiros em tecnologia, graças à determinação de Lázaro Brandão, que não poupou esforços para o desenvolvimento de sistemas que facilitaram a vida dos clientes", disse a ABBC.

Na nota, a ABBC afirma ainda que "seu legado certamente continuará a influenciar não só aqueles que trabalharam diretamente com ele, como todos os que atuam na área financeira. A ABBC se solidariza com a família e com todo o conglomerado Bradesco por essa grande perda para o Brasil".

Setor imobiliário

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Representantes do setor imobiliário também lamentaram a morte de Lázaro de Mello Brandão. O Bradesco é tradicional na concessão de financiamento para a compra e construção de imóveis, atuando em parceria com diversas incorporadoras ao longo dos anos.

O presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Basílio Jafet, classificou Brandão como "uma figura exponencial" e que conquistou "merecido respeito no mercado nacional e internacional". "Os mais de 75 anos dedicados ao Bradesco, onde atuou desde a sua fundação, contribuíram decisivamente para consolidar a instituição como uma das mais importantes no sistema financeiro, com destaque no crédito imobiliário", disse Jafet. "É um grande exemplo e uma grande perda para o nosso País", completou.

"O País perde um dos seus mais ilustres empresários que trabalharam para tornar o Brasil seguro e forte para investimentos", declarou o presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz França.

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França lembrou ainda que o grupo Bradesco foi além da concessão de crédito e fundou a BSP Empreendimentos Imobiliários S.A., consolidando a gestão de ativos imobiliários do banco.

Abilio Diniz

Abilio Diniz, sócio da Península Participações, também lamentou a morte de Lázaro de Mello Brandão. "Lázaro Brandão deixa um legado de criatividade e simplicidade, que nele se mostravam complementares. Suas sete décadas no banco o colocaram na história do sistema financeiro nacional. Deixo à família e a seus colegas meu sincero pesar", diz Diniz, em nota.

Skaf

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Paulo Skaf, disse que foi com profundo pesar que recebeu a notícia da morte de Lázaro de Mello Brandão.

"Ao longo de mais de sete décadas de trabalho, ele transformou o Bradesco em uma das mais importantes instituições financeiras do país. Construiu uma das mais brilhantes carreiras do mundo empresarial com garra, competência e espírito empreendedor. Ele era um exemplo para todos. Era uma pessoa amável, simples, humana e dono de um imenso carisma", afirmou Skaf, acrescentando que Lázaro Brandão mantinha o olhar aguçado e a crença em um Brasil melhor. "Nós da indústria lamentamos o seu falecimento e nos solidarizamos com sua família, com seus amigos e com os conselheiros, diretores e colaboradores do Bradesco", disse, em nota.

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