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Economia

Casagrande volta atrás e diz que Governo do ES avaliará pagamento de abono a servidores

Na terça-feira, governador disse, em seu perfil em uma rede social, que o benefício não seria concedido, devido à atual situação fiscal do Estado

Redação Folha Vitória
audima
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Foto: Reprodução
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Após anunciar, em resposta ao questionamento de um internauta, que não haveria pagamento do abono salarial para servidores públicos do Espírito Santo neste ano, o governador Renato Casagrande voltou atrás e disse que ainda vai avaliar o pagamento do benefício.

O questionamento ao governador foi feito na terça-feira (29) por uma professora da rede estadual, no perfil de Casagrande em uma rede social. A mulher questiona se a categoria receberá abono salarial neste ano, mas recebe um não como resposta. A justificativa do governador foi de que a atual situação fiscal do Estado não permitiria o pagamento.

Foto: Reprodução/Facebook

No entanto, na tarde desta quarta-feira, Casagrande voltou atrás e disse que o Governo do Estado ainda não tomou nenhuma decisão concreta e que avaliará a possibilidade de pagar o abono aos servidores.

"Nós temos que atender ao nosso teto de gastos. Então nós vamos ter que avaliar se é possível ter abono ou se é possível ter algum reajuste este ano. É um assunto que eu vou resolver ainda nos próximos dias", frisou o governador.

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A declaração feita por Casagrande, na terça-feira, sobre o possível não pagamento do abono, foi recebida com indignação pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes).

"Nós ficamos muito apreensivos com essa posição do governo. A gente já contava com isso de certa forma, porque já tem um histórico desses abonos ao final do ano", afirmou o diretor do sindicato, Gean Carlos Nunes.

O diretor do Sindiupes afirma que, atualmente, os cerca de 30 mil servidores ativos da rede estadual contam com o benefício e, segundo eles, muitos enfrentam dificuldades financeiras para fechar as contas ao final do mês.

"Nós vivemos, assim como os demais trabalhadores, um momento de extrema recessão, com dificuldades de chegar com as contas em dia ao final do mês. Ainda mais que não tivemos nenhum reajuste este ano. Outras categorias tiveram, mas o servidor público não teve. Então qualquer ajuda, que venha compensar essas perdas históricas, é muito bem vinda", ressaltou Nunes.

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Em 2018, aproximadamente 90 mil servidores, incluindo pensionistas do Poder Executivo, receberam R$ 1,5 mil no mês de dezembro. Em valor nominal, foi o maior abono já pago pela administração estadual, representando 50% a mais do que o realizado no ano anterior, quando foi pago R$ 1 mil. O pagamento de 2018 representou para o governo um desembolso de R$ 135 milhões.

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