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Economia

Setor imobiliário pede clareza em propostas econômicas de Bolsonaro e Haddad

O presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz França, disse estar seguro de que as reformas serão levadas adiante por qualquer um dos candidatos

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Os empresários do setor da construção esperam dos candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) que demonstrem mais clareza em suas propostas na esfera econômica durante o segundo turno, principalmente em temas como as reformas tributária e da previdência, além das medidas para incentivo ao mercado imobiliário.

"Esperamos que os candidatos sejam capazes de apresentar suas agendas de forma clara, para restabelecer a confiança da sociedade brasileira e da indústria imobiliária", afirmou o presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Flávio Amary, em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. "A confiança ficou perdida nos últimos anos diante das incertezas políticas e da volatilidade econômica", completou.

Amary lembrou que o presidente Michel Temer citou que pretende buscar a aprovação da reforma da previdência ainda neste ano, em votação no Congresso após as eleições, o que, na sua opinião, deveria ter o apoio de Bolsonaro e Haddad. "É importante que ambos os candidatos declarem que gostariam que isso foi feito", defendeu o dirigente. "Não precisa esperar o início do novo mandato", emendou.

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O presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz França, disse estar seguro de que as reformas serão levadas adiante por qualquer um dos candidatos. "O Brasil ficará ingovernável sem o reequilíbrio das contas públicas. Não é questão de candidato A ou B. O País depende disso", frisou.

França disse também que espera andamento nas discussões para aprovação do projeto de lei que regulamente os distratos. O projeto já foi aprovado na Câmara e aguarda votação no Senado. "Ambos os candidatos entendem que o problema do distrato é associado ao da insegurança jurídica. Acredito que isso estará na agenda de qualquer um deles. Sem isso, o setor não conseguirá ajudar na retomada da geração de emprego", apontou França.

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