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Economia

Fluxo total de veículos cresce 0,6% em setembro ante agosto, diz ABCR

Os números de setembro comparados a agosto estão livres das sazonalidades que marcam os dois meses

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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Em setembro, passaram pelas praças de pedágios do País um número de veículos 0,6% superior ao total de passagens apurado em agosto. O movimento foi calculado pela Tendências Consultoria Integrada com base no total de pagamentos de pedágios no mês passado registrado pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR).

O total de veículos que passaram pelos pedágios em setembro resulta de um aumento de 1,8% no fluxo de veículos leves e de uma queda de 1,4% no total de veículos pesados em setembro. Os números de setembro comparados a agosto estão livres das sazonalidades que marcam os dois meses.

"Apesar dos predominantes ganhos nos últimos meses, o fluxo total de veículos ainda se encontra com dinamismo abaixo do registrado no período anterior à greve dos caminhoneiros, considerando a série livre dos efeitos sazonais", explica Thiago Xavier, analista da Tendências Consultoria.

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Para Xavier, esse movimento é, em grande medida, resultado do comportamento do fluxo de veículos leves nos últimos meses que, apesar do moderado crescimento recente, ainda não retornou ao volume habitual de veículos.

Na comparação de setembro deste ano com o mesmo período do ano passado, o fluxo total de veículos nas estradas pedagiadas do Brasil caiu 3,4%. Na mesma base de comparação, os leves circularam 4,1% menos e os pesados diminuíram em 1,5% as passagens pelas praças de pedágios.

No acumulado do ano, de janeiro a setembro, o movimento total de veículos nas estradas caiu 1,8% em relação ao mesmo período no ano passado. Os leves reduziram sua movimentação em 2,6% e os pesados cresceram 0,7%. Nos últimos 12 meses encerrados em setembro, o total de veículos que passaram pelas praças de pedágios caiu 0,5%. Os leves recuaram 1,2% enquanto os pesados aumentaram 1,9%.

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"Em relação ao fluxo de pesados, mantida a métrica dessazonalizada, mesmo com a queda em setembro, o índice continua em níveis próximos aos verificados nos primeiros meses do ano anteriores à paralisação de maio. Entretanto, a contração do índice, verificada tanto em termos mensais como interanuais, é um sinalizador ruim à produção industrial no período", completa Xavier.

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