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Economia

Mercado de crédito no Espírito Santo segue enfraquecido por conta da crise

O mês de agosto apresentou a 20ª queda consecutiva da carteira corporativa de crédito do país

Redação Folha Vitória
audima
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Mesmo com o cenário de queda da inflação e da taxa básica de juros, o mercado de crédito ainda demora a apresentar reações, segundo o Boletim da Economia Capixaba do mês de outubro, relatório produzido pelo Instituto de Desenvolvimento Industrial e Educacional do Espírito Santo (Ideies), entidade do Sistema Federação das Industrias do Estado do Espírito Santo (Findes).

Segundo a publicação, o saldo em operações de crédito para pessoas jurídicas apresenta quedas mensais desde janeiro de 2015 no Espírito Santo, levando-se em conta a média móvel de 12 meses. O saldo de operações em agosto de 2017 foi de R$ 16,2 bilhões.

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Já para pessoas físicas, a queda vai acumulando 29 meses seguidos, desde abril de 2015, tendo fechado com saldo de R$37,7 bilhões em agosto deste ano.

O boletim aponta que um dos fatores que têm impacto direto sobre a facilidade de acesso ao crédito, bem como sobre o nível das taxas de juros das operações, é a taxa de inadimplência.

Ainda segundo o relatório. a partir de 2015 houve um aumento mais significativo dessas taxas, bem como dos pedidos de recuperação judicial, reflexos diretos das dificuldades econômicas do país no período. "O mercado de crédito, portanto, entrou numa espiral negativa, afetado pelo aumento da inadimplência, queda da demanda agregada, aumento da capacidade ociosa das empresas, redução dos investimentos, diminuição do nível de renda e aumento da taxa básica de juros no auge da crise brasileira", destaca o estudo.

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Segundo o Banco Central, o mês de agosto apresentou a 20ª queda consecutiva da carteira corporativa de crédito do país. Um dos motivos apontados pelo Boletim é que muitas empresas, ainda com alta capacidade ociosa ou inadimplentes, não têm conseguido aprovação de financiamentos.

"Um aumento no nível de crédito para pessoas jurídicas seria importante para ampliar os investimentos, geração de emprego e renda, mas ainda encontra resistências conjunturais e estruturais", recomenda o estudo do Ideies. 

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