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Economia

CNC: conjuntura econômica amenizou impacto da crise política sobre confiança

A Confederação estima crescimento de 4,3% no volume de vendas do varejo no Natal de 2017, o primeiro aumento no período desde o Natal de 2014

Redação Folha Vitória
audima
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 A conjuntura econômica favorável amenizou o impacto da crise política sobre o humor dos empresários do comércio, avaliou a economista Izis Ferreira, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) subiu 0,3% em outubro ante setembro, alcançando 107,2 pontos, resultado acima da zona de indiferença (100 pontos).

Desde a divulgação em maio da delação do empresário Joesley Batista, um dos sócios do grupo de proteína animal JBS, a confiança registrou três meses de quedas, mas não chegou a descer abaixo dos 100 pontos.

"O que aconteceu foi um ajuste na confiança, mas o índice continua na zona otimista. O impacto da crise política não foi suficiente para trazer o índice abaixo da zona de indiferença", lembrou Izis Ferreira.

Na comparação com outubro do ano passado, o Icec teve alta de 10,3%. Segundo a economista da CNC, têm animado os empresários a queda na taxa de juros, o arrefecimento da inflação, o aumento na intenção de compras das famílias e a melhora do mercado de trabalho, com crescimento na geração líquida de postos de trabalho e alta no nível de renda, apesar da taxa de desemprego ainda elevada.

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"Há todo um quadro mais favorável nos indicadores econômicos", apontou Izis. "E os empresários do comércio estão mais otimistas com as festas de fim de ano. O Natal de 2014 foi o último ano com aumento nas vendas. Em 2015 e 2016 as vendas caíram. Como neste ano é esperado aumento, isso está fazendo com que a confiança aumente", completou.

O subíndice que mede a avaliação das condições correntes pelo comerciante registrou queda de 0,6% na passagem de setembro para outubro. Em relação a outubro de 2016, porém, o item cresceu 34,7%, com melhora para a economia (48,3%), setor (35,6%) e empresa (25,9%).

O Índice de Expectativas do Empresário do Comércio aumentou 0,3% em relação a setembro, para 150,3 pontos, o único subíndice do Icec acima da zona de indiferença. Na comparação com outubro de 2016 o avanço foi de 1,2%, com crescimentos nas perspectivas de curto prazo para o setor (1,5%) e para a própria empresa (2,0%). Já as expectativas para a economia tiveram ligeira piora de 0,2%.

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Segundo a CNC, os preparativos para as festas de fim de ano impulsionaram o subíndice que mede as intenções de investimento do comércio. Houve elevação de 1,1% em outubro ante setembro. Na comparação com outubro do ano passado, o subíndice cresceu 9,7%, com incrementos tanto na intenção de contratar (8,7%) quanto na de investir no próprio negócio (18,2%) e em estoques (3,9%).

A CNC estima crescimento de 4,3% no volume de vendas do varejo no Natal de 2017, o primeiro aumento no período desde o Natal de 2014.

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