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Economia

Transportes é maior influência para leve alta do Índice de Preços ao Consumidor

No sentido contrário, três classes de despesas apresentaram decréscimo nas variações. Alimentação passou de 0,09% para -0,22% entre setembro e outubro

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Nesta classe de despesa, a FGV destacou o item gasolina, que passou de uma deflação de 1,13% para inflação de 0,47% Foto: R7

São Paulo - A principal contribuição para a leve aceleração registrada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apurado para composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) veio do grupo Transportes, com variação de 0,51%, ante -0,12% em setembro. De setembro para outubro, o IPC-M passou de 0,16% para 0,17%. Nesta classe de despesa, a FGV destacou o comportamento do item gasolina, que passou de uma deflação de 1,13% para inflação de 0,47%.

Segundo a FGV, também foi registrado acréscimo nas taxas de variação de outras quatro das oito classes de despesas que compõem o indicador. O grupo Habitação passou de 0,24% para 0,38%, tendo como influência a variação da taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 1,08%). A taxa da classe de despesas intitulada Comunicação avançou de 0,02% para 0,51% entre setembro e outubro, tendo como principal contribuição para aceleração a tarifa de telefone móvel (-0,01% para 0,61%).

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A variação no grupo Despesas Diversas passou de -0,27% para -0,14% na mesma base de comparação, com a contribuição da alta de alimentos para animais domésticos (-0,95% para 2,24%). A inflação no grupo Vestuário passou de 0,20% para 0,22% entre o mês passado e o atual, influenciado pela elevação nos calçados (0,15% para 1,04%).

No sentido contrário, três classes de despesas apresentaram decréscimo nas variações. Alimentação passou de 0,09% para -0,22% entre setembro e outubro, tendo como destaque o item frutas (4,52% para -4,36%). A taxa do grupo Educação, Leitura e Recreação caiu de 0,56% para -0,24%, com destaque para salas de espetáculo (2,35% para -3,24%). Já a classe de despesas Saúde e Cuidados Pessoais teve desinflação de 0,40% para 0,35%, com a contribuição da maior deflação em artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,14% para

-0,40%).

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As maiores influências de elevação para o IPC-M na passagem de setembro para outubro foram plano e seguro de saúde (apesar de ter desacelerado de 1,05% para 1,04%), gás de bujão (1,41% para 3,89%), etanol (-0,59% para 3,37%), refeições em bares e restaurantes (a despeito de a taxa ter baixado de 0,47% para 0,31%) e taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 1,08%).

A lista de maiores pressões negativas, por sua vez, é composta por leite tipo longa vida (-5,84% para -12,71%), mamão papaya (10,85% para -25,62%), show musical (3,43% para -5,02%), banana-prata (-4,65% para -9,03%) e feijão carioca (-4,36% para -7,85%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em outubro, variação de 0,17%, como já havia sido divulgado no dia 26 de outubro (veja nota sobre o resultado às 8h18 desse dia). O resultado do INCC neste mês ficou abaixo do observado em setembro, de 0,37%.

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