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Economia

Pesquisa aponta bairros preferidos dos capixabas para se morar na Grande Vitória

A enquete foi realizada pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Estado do Espírito Santo, com compradores do 23º Salão do Imóvel, realizado em setembro

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A orla de Vila Velha é a preferida para se morar em Vila Velha Foto: Divulgação/prefeitura
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A Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Estado do Espírito Santo (Ademi-ES) divulgou, nesta quarta-feira (19), o resultado da Pesquisa de Demanda deste ano. O estudo mostra, entre outros dados do setor imobiliário, os novos bairros preferidos para se morar na Grande Vitória. A enquete foi realizada com compradores do 23º Salão do Imóvel.

No município Vila Velha, o bairro Itapoã desbancou Itaparica, assumindo a preferência de 30% dos visitantes, contra 13%. No ano passado, Itaparica tinha 45% das intenções. Nesta edição, a região ficou na quarta colocação, o bairro Praia da Costa como o segundo colocado (23%) e em terceiro Coqueiral de Itaparica (18%).

Em Vitória, os imóveis localizados em Jardim Camburi permaneceram líderes, com 36%, seguidos das unidades situadas em Jardim da Penha, com 32%. O que chamou a atenção foram os bairros Mata da Praia, que voltou a ser citado pelos visitantes e a Praia do Canto, que passou da 4ª para a 3ª posição no ranking. Cada um obteve 12% da preferência entre os mais buscados.

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No caso da Serra, o bairro Colina de Laranjeiras – que detém boa parte da oferta de imóveis novos na cidade –, ultrapassou seus vizinhos Morada de Laranjeiras e Laranjeiras como opção para morar este ano. Foi o mais desejado por 42% dos entrevistados, seguido de Morada de Laranjeiras (25%) e Laranjeiras (17%).

Já com relação à tipologia dos imóveis mais buscados pelos capixabas, as unidades de dois quartos continuam entre as mais procuradas (55%), mas a pesquisa apresentou um leve crescimento no número de pessoas dispostas a pensar em comprar imóveis de três quartos, de 37% em 2015 para 40% este ano. 

Outro dado relevante é a importância dada pelas famílias à oferta de duas vagas de garagem nos empreendimentos ofertados. Para 36% dos entrevistados, o número atenderia às suas necessidades, diferente do percentual de 31% em 2015. 

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Os imóveis com preços entre R$ 151 mil e R$ 300 mil foram os mais buscados nesta 23ª edição do Salão do Imóvel, mas, no entanto, houve um crescimento na fatia de público disposto a pagar entre R$ 301 mil a R$ 500 mil por uma unidade.

Para o presidente da Ademi-ES, Sandro Carlesso, o censo de interesse e de oportunidade percebidos pelos consumidores fizeram desta edição um bom momento de vendas para o mercado imobiliário.  “A Pesquisa de Demanda comprovou que existia e ainda há uma demanda represada. Havia pessoas dispostas a comprar um imóvel, mas com receio devido às questões políticas e econômicas. Cerca de 20% dos visitantes do Salão do Imóvel, de acordo com a pesquisa, admitiram estar procurando um imóvel há mais de um ano. Este percentual era de 13% em 2015”, afirmou. 

O evento registrou a movimentação de R$ 28,7 milhões em negócios fechados durante os quatro dias de comercialização e tem a perspectiva de chegar ao montante de R$ 105 milhões, com as vendas de pós-evento. O resultado é 30% maior se comparado à edição de 2015, que teve vendas totais de R$ 81,3 milhões.

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