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Economia

Juntos, leilões de abril e desta sexta fizeram a maior contratação da história

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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São Paulo - O governo federal conseguiu viabilizar neste ano a contratação de projetos de transmissão que exigirão investimentos de R$ 18,5 bilhões. "Tivemos a maior contratação da história, R$ 18,5 bilhões em menos de um ano, é um sucesso fantástico", disse o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), José Jurhosa Jr., após a conclusão do leilão de empreendimentos realizado nesta sexta-feira, 28. O montante considera os 21 lotes disputados hoje, que exigirão investimentos de cerca de R$ 11,6 bilhões, e os R$ 6,9 bilhões viabilizados em leilão realizado em abril passado.

Naquela ocasião, o governo só conseguiu conceder a iniciativa privada 58% dos lotes ofertados; hoje foram 87,5%. Em volume de investimentos viabilizados, o leilão de hoje teve uma taxa de sucesso de 92%, levando a média do ano a alcançar 76% do investimento "colocado na praça".

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A diferença na atração de capital privado nos leilões está relacionada às mudanças nas condições deste último edital, em que os projetos tiveram um aumento de cerca de 13% na Receita Anual Permitida Máxima.

A elevação permitiu o aumento da competição, segundo salientou Jurhosa. De acordo com ele, dos 24 lotes ofertados hoje, 10 lotes tinham cinco participantes habilitados e houve um lote com 8 participantes inscritos. Esse número, porém, não correspondeu à disputa vista durante o leilão já que repetidas vezes na apresentação dos envelopes os grupos interessados disseram não ter interesse no lote. Na prática o que se viu foram lotes com até cinco propostas firmes, e em seis ocasiões houve apenas uma oferta, sem deságio.

"Dado que a recuperação da economia ainda não está em fase acelerada, a competição demonstra a confiança dos investidores no setor de energia, em particular em transmissão, que está bastante aquecido", disse.

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Ele lembrou que existem leilões previstos para o próximo ano. A expectativa é que sejam realizados entre dois e três certames, disse. O primeiro deve ocorrer no primeiro trimestre e ofertar um volume de projetos que exigirá investimentos de cerca de R$ 12 bilhões, ou seja, volume similar ao do leilão realizado hoje.

O secretário-adjunto da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento do Ministério de Minas e Energia, Moacir Bertol, acrescentou que a contratação do leilão permite a garantia do suprimento energético ao sistema interligado nacional (SIN). "Esperamos que nos próximos leilões também tenhamos esse sucesso e para isso precisa ter uma série de alterações que foram tomadas e estão sendo tomadas pelo ministério, pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética) e pela Aneel para que esse leilão tenha um resultado positivo como estamos vendo agora", comentou.

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Mas perguntado que tipo de evolução se poderia esperar para os próximos leilões, ele disse que "o processo de aprimoramento é permanente", lembrando que o leilão de hoje já contemplou as medidas planejadas. "Se nossa avaliação sistêmica perceber alguma coisa que precisa ser melhorada na análise deste leilão certamente será feita, mas não tem ainda identificada", acrescentou.

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