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Economia

Transpacífico coloca 'pressão positiva' para acordo UE-Mercosul, diz Monteiro

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Brasília - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro Neto, disse nesta segunda-feira, 5, que a assinatura de um acordo comercial entre 11 países chamado Transpacífico coloca uma "pressão positiva" para que a União Europeia e o Mercosul também assinem um entendimento comercial.

"Na medida em que os Estados Unidos se fortalecem em uma área da América do Sul, os europeus precisam responder a isso. Considero que isso vai fortalecer o interesse da União Europeia no fechamento do acordo com o Mercosul, coloca uma pressão positiva sobre esse processo", afirmou, após participar da cerimônia de posse de novos ministros, no Palácio do Planalto.

De acordo com o ministro, a troca de propostas entre os dois blocos deverá acontecer até o início de novembro. Na semana passada, foi feita uma última reunião técnica entre os países do Mercosul, que agora deverão conversar com representantes europeus para dar início ao processo.

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Hoje, EUA, Japão, Canadá e outros nove países aprovaram a Parceria Transpacífico, o maior acordo de livre comércio do mundo, que abrange 40% do PIB do planeta. Segundo Monteiro, o acordo, que vinha sendo negociado há oito anos, já era esperado pelo governo brasileiro, que, por isso, vinha se aproximando comercialmente dos Estados Unidos e de países do Pacífico, como México, Peru e Chile.

"Isso significa que esse nosso foco estava correto. Na medida em que você se integra mais a esses países que estão no acórdão do Transpacífico, você abre um mercado ampliado para as empresas brasileiras", acrescentou.

O ministro admitiu que o acordo poderá prejudicar alguns segmentos exportadores brasileiros, como o de açúcar, que enfrentará forte concorrência dos australianos no mercado norte-americano. "É algo que representa um segmento, mas em uma perspectiva mais ampla a gente ganha", acredita.

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