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Economia

Saco de lixo 100% biodegradável é lançado na Acaps Trade Show

O material também é compostável, ou seja, pode ser transformado, juntamente com alimentos e outros resíduos orgânicos, em adubo

Redação Folha Vitória

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Foto: Thiago Soares/Folha Vitória
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Pensando no impacto futuro que as inocentes sacolas de plástico podem causar no meio ambiente, uma empresa carioca decidiu concentrar o trabalho justamente nesses utensílios que acompanham o dia a dia de muita gente.

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Durante a Acaps Trade Show, nesta terça-feira (26), a empresa carioca Utilar lançou a primeira linha 100% biodegradável de sacos para lixo.

Na natureza, um saco de lixo ou sacola plástica pode ficar no meio ambiente por mais de 100 anos e, além disso, a fabricação desses objetos é feita por meio de uma fonte não renovável, o que colabora para uma maior emissão de carbono e geração de resíduos sólidos.

Foto: Thiago Soares/Folha Vitória

De acordo com Marcelo Swed, diretor da Utilar, a preocupação da empresa carioca com o meio ambiente vai além da produção das sacolas biodegradáveis.

“Nós pensamos sempre no meio ambiente, prova disso é que nossa empresa possui produtos feitos com 95% de materiais reciclados pós consumo, nossa energia é 50% produção de energia solar (fonte renovável) e 100% biodegradável”, contou.

Plásticos biodegradáveis estão ganhando fama no mercado

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Embora a conscientização sobre o impacto negativo que o plástico pode ter no meio ambiente tenha aumentado nos últimos anos, apenas recentemente mais alternativas ecológicas têm ganhando força no mercado e uma delas é o plástico biodegradável.

"Os plásticos biodegradáveis estão se tornando um substituto popular, uma vez que os consumidores exigem cada vez mais alternativas ecológicas", explicou.

Ao invés de gastar centenas de anos para se decompor, o plástico biodegradável pode ser decomposto por micróbios e convertidos em biomassa, água e dióxido de carbono (ou na ausência de oxigênio, metano, em vez de CO2).

Uma parte deles é compostável, ou seja, além de ser facilmente decomposto naturalmente, ele também pode ser transformado – juntamente com alimentos e outros resíduos orgânicos – em adubo.

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