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Economia

Espírito Santo é o terceiro maior produtor de cachaça no Brasil

A quantidade e a qualidade de produção de cachaça capixaba resultou na criação da Rota da Cachaça

Redação Folha Vitória
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Foto: istock
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Uns amam, outros odeiam. Ela pode ser chamada de branquinha, pinga, aguardente, água que passarinho não bebe e até de "marvada". Independente do nome, o fato é que a cachaça é um patrimônio nacional tão importante, que ganhou um dia só para ela: 13 de setembro.

Se a representatividade nacional é grande, o Espírito Santo tem uma parcela considerável para isso. De acordo com o Anuário da Cachaça mais recente, publicado pelo Ministério da Agricultura, o estado capixaba é o terceiro maior produtor da bebida no Brasil.

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No Espírito Santo, são 67 estabelecimentos produtores de cachaça, colocando o Estado atrás somente de São Paulo e Minas Gerais, com 128 e 397 alambiques registrados no Ministério da Agricultura.

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A quantidade e a qualidade de produção de cachaça capixaba resultou na criação da Rota da Cachaça, sendo o município de São Roque do Canaã a capital estadual da bebida. O título não é por acaso. A cidade do noroeste capixaba abriga 10 estabelecimentos produtores.

Origem da bebida e da data

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De acordo com o portal Exame, o Dia Nacional da Cachaça foi criado em 2009, pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC). A data de 13 de setembro é uma alusão ao mesmo dia em 1661, quando ocorreu a Revolta da Cachaça, uma rebelião contra a proibição da produção da bebida.

Segundo o IBRAC, existem três versões para o início da produção da Cachaça no Brasil, mas a mais provável é que a bebida tenha sido destilada, pela primeira vez, em 1516, na Feitoria de Itamaracá – Pernambuco.

A palavra cachaça é um lusitanismo da palavra espanhola “cachaza”, que é um subproduto anterior à cristalização do açúcar. A palavra é, portanto, um brasileirismo usado, no século XVI, para denominar a nossa aguardente de cana.

Uma curiosidade é que tendo sido parte integrante dos cerimoniais religiosos indígenas e africanos, a imaginação do povo escolheu na hagiologia uma legião de santos protetores da cachaça: Santa Joana d’Arc, São Benedito, São Jorge e Santo Onofre. Além do mais, o costume de dar para o santo, trata-se de um crédito antes de cometer o pecado.

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