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Economia

Bianco, sobre Renda Cidadã: programa dessa envergadura demanda muitos estudos

O secretário especial de Previdência do Ministério da Economia explica que além da preparação técnica, o programa ainda exige a a provação por parte do presidente

Estadão Conteúdo

Redação Folha Vitória
audima
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Foto: Reprodução / NBR
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Depois de mais um "bate-cabeça" entre a área econômica e a política sobre como financiar o programa de renda mínima que substituirá o Renda Brasil, o secretário especial de Previdência do Ministério da Economia, Bruno Bianco, contemporizou e disse que a proposta demanda "muitos estudos e muitas ideias".

"Não se pode levar a ferro e fogo qualquer tipo de ideia. A imprensa tem que ter uma certa compreensão de que um programa dessa envergadura demanda muitos estudos, conversas técnicas e políticas e aprovação do presidente da República", afirmou.

Bianco acabou respondendo perguntas da imprensa sobre o programa que foram direcionadas ao ministro da Economia, Paulo Guedes. Depois de aparecer de surpresa na entrevista coletiva virtual para comentar os dados de geração de emprego formal, Guedes fez declarações, mas deixou a coletiva sem responder perguntas da imprensa - praxe adotada pelo ministro, que raramente responde às indagações dos jornalistas.

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Após participar anteontem do anúncio de que o Renda Cidadã, substituto do Bolsa Família, será financiado com o dinheiro reservado no Orçamento para o pagamento de precatórios, Guedes disse hoje que isso não será feito e que essa não é uma fonte de financiamento "saudável, limpa, permanente e previsível".

"Ligaram uma coisa à outra, estávamos estudando (a redução das despesas com precatórios) e disseram 'esse estudo aqui é para fazer o financiamento de um programa populista'. Não é. Não há essa ligação direta", afirmou. "Precisamos de programa social bem financiado, por receita permanente. Não pode ser financiado com puxadinho, ajuste. Não é assim que se financia o Renda Brasil, é com despesa permanente."

Na segunda-feira, Guedes participou de uma coletiva ao lado do presidente Jair Bolsonaro e de líderes do governo, quando foi anunciado que o programa utilizaria as receitas de precatórios em 2021.

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