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Economia

Efeito calendário ajuda a elevar índice de difusão de serviços de 47% para 54,8%

Na comparação com julho de 2018, quatro das cinco atividades registraram expansão em julho deste ano

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação / Pexel
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O volume de serviços prestados no País foi ajudado pelo chamado "efeito calendário" em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado. O mês de julho de 2019 teve um dia útil a mais que julho de 2018. Os serviços avançaram 1,8% nesse tipo de comparação, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice de difusão dos serviços, que mostra o porcentual de subsetores investigados com avanços, aumentou de 47,0% em junho para 54,8% em julho.

"Há predominância de taxas positivas entre os setores, o índice de difusão está acima de 50%, mas tem que fazer a ressalva do efeito calendário. Os serviços profissionais administrativos e os serviços de transportes são claramente favorecidos por dias úteis a mais. O crescimento (de julho) também é ajudado por uma base mais baixa", ressaltou Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa no IBGE.

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Na comparação com julho de 2018, quatro das cinco atividades registraram expansão em julho deste ano. Os serviços de informação e comunicação, com alta de 3,8%, deram a maior contribuição para a média global, puxados pelo aumento na receita das empresas de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet; de suporte técnico, manutenção e outros serviços em TI; de consultoria em tecnologia da informação e tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet.

Os demais avanços ocorreram em outros serviços (10,2%), serviços prestados às famílias (2,6%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,9%).

O segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio encolheu 1,5%, com quedas na receita das empresas de transporte rodoviário de carga, de operação de aeroportos, e de transporte rodoviário coletivo de passageiros.

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O agregado de atividades turísticas teve expansão de 4,4% em julho deste ano ante julho do ano anterior. "Se cresce sobre uma base muito baixa, não é tão indicativo assim de movimento de recuperação. Recuperação é mais observada quando cresce sobre uma base já de crescimento", avaliou Lobo.

De 2015 a 2017, o setor de serviços acumulou uma perda de 11,0%. Em 2018, o setor ficou estável (0,0%). Para o pesquisador do IBGE, a alta de 0,8% nos serviços de janeiro a julho de 2019 "está muito mais ligada à base depreciada do que uma trajetória de recuperação como um todo". "O desafio será a base de comparação do segundo semestre do ano passado, quando teve crescimento (no volume de serviços)", completou Lobo.

O pesquisador lembrou ainda que a alta de 0,8% nos serviços em julho ante junho foi suficiente apenas para recuperar a perda de 0,7% registrada no mês anterior.

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Para agosto, indicadores antecedentes deram sinalização negativa, como a redução no fluxo de veículos pesados e a queda na confiança do empresário do setor de serviços apurada pela Fundação Getulio Vargas. "Sem falar na base de comparação mais forte", acrescentou.

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