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Economia

Correção: Brasil consegue abertura do mercado egípcio para lácteos

Estadão Conteudo

audima
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Na reportagem enviada no sábado (14) havia uma incorreção. O Salic tem participação de 32,9% na Minerva Foods, e não 38% como informado. Segue íntegra corrigida:

Depois de três anos, o governo brasileiro conseguiu sinal verde do Egito que vai abrir o mercado local para os produtos lácteos brasileiros. Com a decisão, os produtores brasileiros poderão exportar, já a partir de outubro, produtos como leite em pó e queijos para o mercado egípcio.

A notícia foi dada neste sábado pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que está em missão comercial no Oriente Médio. A abertura foi comemorada pelo presidente Jair Bolsonaro. Nas redes sociais, o presidente, que está hospitalizado em São Paulo se recuperando de uma cirurgia, postou mensagem ressaltando que a decisão do governo egípcio ocorre depois da abertura de mercado de carne pela Indonésia e ampliação de vendas para a China.

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Com imagem desgastada no exterior pela política ambiental do seu governo, o presidente não perde oportunidade de comemorar os avanços nas negociações comerciais do País.

No Cairo, onde está começando a missão brasileira, a ministra da Agricultura informou que a aprovação do Certificado Sanitário Internacional (CSI), que respalda as exportações brasileiras de leite, é uma grande noticia e que as negociações foram muito rápidas. "É mais uma vitória de abertura do mercado do Brasil para os países árabes", disse a ministro em vídeo postado nas redes sociais.

Esforço comercial

A ministra está no Oriente Médio para tentar ampliar as relações comerciais com países da região, sobretudo Arábia Saudita. Estudo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) mostra que a balança comercial entre os países oscilou de 2009 a 2018, com registros de queda nos últimos anos.

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É o caso da Arábia Saudita, principal destino dos produtos brasileiros no Oriente Médio. A balança comercial com o país é deficitária para o Brasil desde o ano passado. Em 2018, após três anos de superávit, a balança fechou com déficit de US$ 219 milhões para os brasileiros. No acumulado do primeiro semestre de 2019 o déficit é US$ 178 milhões.

Em 2014, após a queda dos preços do barril de petróleo - o que culminou em aumento nas importações brasileiras de produtos sauditas e queda nas exportações brasileiras para o país árabe - a balança registrou o maior déficit na série histórica analisada.

Desde 2012, o setor do agronegócio é responsável por mais de 80% das exportações ao país, com US$ 1,7 bilhão em 2018. No último ano, o setor foi responsável por 85% dos embarques brasileiros ao país árabe. Em compensação, o Brasil não importa produtos agropecuários sauditas.

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Na viagem ao Oriente Médio, Tereza Cristina se encontrará com Matt Jansen, CEO da Salic (Saudi Agricultural and Livestock Investiment Company), empresa ligada ao fundo soberano da Arábia Saudita. O encontro é considerado "um dos pontos altos da viagem", segundo uma fonte do Ministério.

Os motivos para o otimismo são as oportunidades de negócio envolvidas, já que o fundo tem orçamento de US$ 1 bilhão para investir, podendo ser ampliado via apresentação de projetos. A Salic tem mandato estratégico para a segurança alimentar da Arábia Saudita, pois possui 32,9% da Minerva Foods.

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