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Economia

Mecanismos de proteção já estavam sendo estudados 'há um tempo', diz Petrobras

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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O diretor financeiro da Petrobras, Rafael Grisolia, afirmou que a empresa identificou que era importante "trazer mecanismos financeiros de proteção para os momentos de volatilidade da gasolina e do câmbio". Ele não informou, no entanto, porque a empresa optou por utilizar essas ferramentas financeiras neste momento.

E, ao ser questionado se a decisão está relacionada às eleições ou aos rumores de nova greve dos caminhoneiros, disse que as medidas já estavam sendo estudadas "há um tempo".

Grisolia participou na manhã desta quinta-feira, 6, de coletiva de imprensa junto com o diretor de Refino e Gás Natural, Jorge Celestino, para detalhar o anúncio ao mercado de que a empresa usará mecanismos financeiros de proteção complementares à política de preços da gasolina.

"São mecanismos que mantêm o resultado financeiro para a companhia. São opções. Continua a de reajuste diário", afirmou o diretor financeiro.

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A Petrobras passará a comprar derivativos de gasolina na bolsa de Nova York, além de hedge cambial, que suportarão a manutenção do preço por um período de até 15 dias, considerado o máximo de eficiência financeira, sempre que for detectada instabilidade no mercado.

Em fase de teste, essas medidas poderão ser estendidas para outros produtos, como o óleo diesel, no futuro. Atualmente, não faz sentido aplicar essas ferramentas no diesel, porque o combustível está sendo subsidiado pelo governo.

Porcentual de variação

O mecanismo financeiro anunciado pela Petrobras nesta quinta-feira para evitar volatilidade excessiva no preço da gasolina no prazo de 15 dias não evitará o repasse de altas da cotação da commodity no mercado internacional, segundo Jorge Celestino. "O que essa ferramenta está tirando é a volatilidade. O delta (de variação de preço) ao final dos períodos se mantém, será aplicado", afirmou.

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Como exemplo de eventos que podem causar volatilidade excessiva, Celestino citou ocorrências climáticas nos Estados Unidos. "Os preços sempre vão variar segundo a oferta e a demanda. Mas existem fatores que vão impactar, por exemplo, uma temporada de furacão nos Estados Unidos, que deixa algumas instalações indisponíveis. Isso traz um efeito de volatilidade que não é estrutural, é conjuntural", afirmou.

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