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Economia

'Câmbio industrializante' eleva exportações, diz Abimaq

A expectativa da Abimaq é que as exportações, responsáveis por praticamente metade do faturamento da indústria de bens de capital mecânicos, alcancem US$ 10,3 bilhões neste ano, acima dos cerca de US$ 9 bilhões de 2017

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Diante de números que mostram forte crescimento das exportações de bens de capital, o presidente do conselho de administração da Abimaq, João Carlos Marchesan, disse nesta terça-feira, 25, que País vive um período de "câmbio industrializante".

Ao apresentar os resultados do setor em agosto, o executivo destacou que o câmbio, com o dólar novamente acima de R$ 4,00, voltou a ser favorável às exportações, por permitir maior competitividade e rentabilidade dos produtos brasileiros no exterior, o que leva as empresas a buscarem mercados internacionais.

"Realmente, hoje vivemos um câmbio industrializante, que faz as empresas olharem o mercado externo como alternativa de investimento e não como uma opção para quando se precisa preencher capacidade ociosa", comentou o presidente da Abimaq.

Nos oito primeiros meses do ano, as exportações de máquinas e equipamentos produzidos no Brasil cresceram 18%, chegando perto de US$ 7 bilhões, enquanto as vendas dessa indústria ao mercado doméstico recuaram 7,8%.

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A expectativa da Abimaq é que as exportações, responsáveis por praticamente metade do faturamento da indústria de bens de capital mecânicos, alcancem US$ 10,3 bilhões neste ano, acima dos cerca de US$ 9 bilhões de 2017.

Segundo o diretor de competitividade da Abimaq, Mario Bernardini, a continuidade do crescimento das exportações dependerá de um câmbio competitivo, dada a tendência de o mercado internacional não seguir tão comprador num contexto de desaceleração de países emergentes, especialmente a China.

"O mercado externo não é mais aquela 'Brastemp'. É importante que o câmbio se mantenha competitivo. A demanda do mercado internacional não vai mais ajudar como neste ano", comentou Bernardini, acrescentando que, a despeito da maior volatilidade do período eleitoral, vê o dólar se acomodar ao redor de R$ 4,00 no médio prazo.

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