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Economia

Maia diz que vai levar à frente reforma da Previdência

Rodrigo Maia não deu prazo para a votação da reforma, mas disse que continuará trabalhando para conseguir convencer os líderes de que as mudanças "não tiram voto de ninguém"

Redação Folha Vitória
audima
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O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, disse que vai levar à frente a reforma da Previdência e que é inevitável que as mudanças sejam feitas. "O custo da reforma hoje é menor do que daqui a dois, três anos. Se não avançarmos agora, teremos que cortar aposentadorias no futuro", afirmou, após assinar a homologação do acordo entre a União e o Estado do Rio de Janeiro.

Maia disse ainda que, em um segundo momento, vai ter que discutir a questão da Previdência das polícias militares do País inteiro. "Do jeito que está hoje, é impagável. Precisamos falar a verdade para as pessoas", afirmou. Ele também defendeu que a ação apresentada pelo procurador Rodrigo Janot no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a previdência dos parlamentares é positiva e vai abrir uma janela para o debate sobre a aposentadoria de políticos e servidores públicos. "Novos deputados têm que ir para o regime geral de Previdência", acrescentou.

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Maia não deu prazo para a votação da reforma, mas disse que continuará trabalhando para conseguir convencer os líderes de que as mudanças "não tiram voto de ninguém". "Aprovação trará ganhos para todos. Meu medo é não conseguir votar a reforma e, ano que vem, indicadores econômicos revertam por perda de confiança na aprovação", afirmou. "Tudo o que deixamos de fazer gera reação dos atores que querem investir no País".

O presidente disse ainda que é preciso "tomar cuidado" com mais concessões no texto da reforma da Previdência, que já perdeu 30% do ajuste que seria feito pelo projeto original "É muito ruim começar a conversa entregando o paletó e daqui a pouco a gente vai ficar só de bermuda", disse.

Apesar de não trabalhar com mais concessões, Maia reconheceu que no Plenário da Câmara a matéria possa ter alterações. "Temos que manter o texto, trabalhar com texto. Se lá na frente algo acontecer, se não tiver voto, vamos trabalhar outros texto."

Privatizações

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Maia ressaltou que não há mudança nas despesas do governo capaz de reorganizar as contas públicas como a reforma da Previdência. "Você tem vários motivos para privatizar a Eletrobras, por exemplo, mas no meu ponto de vista não pode privatizar porque tem um déficit primário crescente", afirmou. "Temos que resolver o déficit com reformas do Estado brasileiro, e as privatizações devem acontecer para gerar empresas mais eficientes para a sociedade brasileira."

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