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Economia

G-20: excesso de capacidade no aço e outras indústrias é problema global

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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Hangzhou - O comunicado final do encontro das 20 maiores economias do mundo sediado na China reconhece o problema do excesso de capacidade na produção global de aço. Além de o potencial de produção disponível ser maior que a demanda existente, o problema é agravado pela fraca atividade econômica global. A China é apontada como principal razão para o problema. Para combater a questão, o grupo anunciou a criação de um Fórum Global sobre o excesso de capacidade da indústria mundial.

"Nós reconhecemos que há problemas estruturais, inclusive excesso de capacidade em algumas indústrias, fato exacerbado por uma recuperação econômica fraca e a demanda do mercado deprimida. Isso tem causado impacto negativo no comércio e trabalhadores", cita o texto. O comunicado cita que o problema atinge "o aço e outras indústrias", o que é um "problema global que requer respostas coletivas". O texto final foi divulgado pela União Europeia. Até 1h20 da madrugada da terça-feira na China (14h20 em Brasília), o texto final não havia sido divulgado na página oficial do G-20 na internet nem distribuído aos jornalistas. A informação é que o texto seria divulgado pela internet.

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O G-20 reconhece no texto que subsídios e outras formas de apoio à indústria por governos podem causar "distorções de mercado e contribuir para o excesso da capacidade global e, portanto, requerem atenção". Uma das iniciativas é a criação de um Fórum Global que vai compartilhar informações e cooperar para encontrar a solução para o problema.

O excesso de produção de aço é registrado especialmente na anfitriã China, onde a capacidade excede em muito a demanda do mercado, que tem desacelerado ano após ano. Em julho, algumas siderúrgicas chinesas anunciaram o início de processo de consolidação que deve reduzir o parque industrial do setor no país. O problema tem gerado "fábricas zumbis" - que não produzem por simples falta de compradores - e também atinge de maneira menos evidente outros setores, como de cimento, carvão e vidro.

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