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Economia

FMI: América Latina terá de construir bases para um crescimento mais robusto

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Washington - A América Latina continuará a ter crescimento medíocre pelos próximos quatro a cinco anos e terá de usar esse período para fazer ajustes e encontrar novos motores de expansão econômica. Com a perda de fôlego da demanda doméstica, a região terá de apostar na integração comercial e na busca de nichos para seus produtos no mercado externo. O diagnóstico foi feito por economistas reunidos no seminário anual do Banco de Desenvolvimento da América Latina, realizado em Washington.

Alejandro Werner, diretor para o Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), disse que a região terá de construir as bases para um crescimento mais robusto no médio prazo, as quais abrangem infraestrutura, educação e fortalecimento do Estado de Direito. "O trabalho de agora é para o período posterior aos próximos cinco anos."

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Na opinião de Augusto de la Torre, economista-chefe para América Latina do Banco Mundial, o desenvolvimento futuro da região será diferente dos últimos 15 anos, durante os quais os mercados domésticos puxaram o crescimento. O cenário mudou com a queda nos preços das commodities, que reduziram as receitas e os termos de troca dos países da região. "No futuro, os mercados domésticos não serão suficientes para garantir um crescimento alto."

Torre acredita que a maior integração econômico-comercial da América Latina é o caminho para impulsionar o crescimento. O desafio será encontrar "nichos" para os produtos da região em uma economia global que se expande a um ritmo mais baixo.

A redução da desigualdade também poderá funcionar como um motor de crescimento da região, avaliou a Alicia Bárcena, secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Segundo ela, há um estancamento do processo de redução da pobreza experimentado nos últimos anos, quando o porcentual da população que vive abaixo da linha da pobreza caiu de 42% para 28%. No ano passado, o indicador teve um pequeno aumento de um ponto porcentual.

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Bárcena observou que ainda há 167 milhões de pobres na América Latina, dos quais 70 milhões vivem na extrema pobreza. Em sua opinião, é preciso crescer para reduzir a pobreza, o que pode gerar mais crescimento. "Reduzir a pobreza representa um enorme motor para o crescimento futuro."

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