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Economia

Presidente chinês promete seguir com reformas, apesar de desaceleração

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Pequim - O presidente da China, Xi Jinping, defendeu a forma como seu governo tem conduzido a segunda maior economia do mundo e disse que a desaceleração do país e flutuações nos mercados financeiros não vão deter as reformas que precisam ser feitas.

Em sua primeira entrevista à imprensa estrangeira desde que as bolsas chinesas começaram a mostrar forte tendência de queda, a partir de meados de junho, Xi disse ao Wall Street Journal que a recente intervenção do governo nos mercados foi necessária para "desarmar riscos sistêmicos". Segundo Xi, o resgate foi semelhante a medidas tomadas por governos em "alguns mercados estrangeiros maduros".

Sobre a desaceleração da China, que parece ser mais forte do que os mercados globais e Pequim esperavam, Xi, que fará sua primeira visita oficial aos EUA esta semana, apelou aos investidores estrangeiros que tenham uma visão de longo prazo e comparou o gigante asiático a uma embarcação em águas turbulentas.

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"Qualquer navio, por maior que seja, pode ocasionalmente ficar estável ao navegar em alto mar", disse o presidente chinês.

Xi, que inicia sua visita em Seattle nesta terça-feira, minimizou as diferenças que têm desestabilizado as relações com os EUA, incluindo a questão da segurança cibernética e a disputa por ilhas no Mar do Sul da China, ao dizer que Pequim não se aventura militarmente e quer trabalhar com Washington para enfrentar os desafios mundiais.

O líder chinês também procurou desfazer qualquer preocupação de que a China esteja hesitando em sua transição para um padrão de crescimento mais estável. "Como uma flecha lançada que não pode ser recuperada, nós seguiremos adiante, contra todas as adversidades, para cumprir nossos objetivos de reforma", afirmou.

Sobre uma decisão da China que surpreendeu os mercados globais em agosto - uma desvalorização de quase 2% do yuan, que gerou temores sobre fugas de capital -, Xi disse que a queda subsequente vista nas reservas internacionais do país é normal e que "não há necessidade de reagir de forma exagerada a isso". Fonte: Dow Jones Newswires.

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